Este conjunto de edifícios, semelhante a um bairro, dava apoio às peregrinações dos romeiros das Irmandades de Nossa Senhora das Neves. Todas as casas possuem dois pisos e algumas têm escadaria de acesso aos varandins. Pode ver-se ainda uma fonte, com uma bica e uma pia retangular e o Santuário de Nossa Senhora das Brotas.

Espaço onde podem ver-se os restos de seis megálitos almendrados de granito que datam do início do quarto e meados do terceiro milénio a.C. Apenas três estão erguidos.

Trata-se de um solar rural, fortificado, de planta quadrada, coroada de merlões recortados, do reinado de D. Manuel. A fachada principal dispõe-se em três registos, o primeiro marcado pelo vão do pórtico e os restantes pelos vãos de duas janelas retangulares. Interiormente, o rés do chão desenvolve-se em amplo salão, coberto de abóbada de três tramos de ogivas nervuradas; o primeiro piso é ocupado pelo salão nobre, coberto por abóbada de ogivas nervuradas e divisões contíguas e os pisos seguintes são cobertos de abóbadas de cúpula abatida.

Monumento funerário em granito e alvenaria, utilizado como capela. No altar-mor frontal podem ver-se azulejos setecentistas e barrocos. É uma das maiores da Península Ibérica.

Construção mudéjar-manuelina, do início do século XVI. Protegida por sete pequenas torres cilíndricas é coroada de ameias do tipo muçulmano. A fachada é do século XVIII estacando-se na fachada principal o frontão triangular, torre de planta quadrada e remate cupular e o pórtico de ombreiras e verga esquadriadas. O interior é de três naves com abóbada de nervuras. No retábulo apresenta quatro painéis de pintura a óleo da segunda metade do século XVI.

Esta igreja foi um hospital de misericórdia e atualmente, o seu piso térreo serve de creche. Os murais contidos nas paredes da nave da igreja datam do século XVI. Como foi afetada pelo terramoto de 1755 foi reparada.

Situado diante da Junta de Freguesia, este pelourinho seiscentista possui 3 degraus, assentes numa base quadrangular, construído em mármore branco. Apresenta elementos zoomórficos neomanuelinos. Foi demolido no século XIX e reconstruído em 1960.

Igreja quinhentista constituída por nave, capela-mor, batistério, sacristia, torre sineira e instalações sanitárias. A fachada está pintada de branco e apresenta, acima da porta, um vitral e um óculo, por onde entra parte da luz. No interior, um dos destaques vai para a pia batismal de finais do século XVI e para o retábulo-mor de estilo neoclássico.

Igreja pentacentenária composta por nave, capela-mor, sacristia e torre sineira. A fachada está pintada de branco e leva um remate em amarelo e possui três pequenos óculos. A nave e a capela-mor são mais estreitas e está preenchida com pintura mural do final do século XVIII. Destaca-se o sino do campanário em bronze fundido com uma inscrição relativa à Santa Águeda.

Edifício quinhentista, onde funcionaram não só os Paços do concelho, como também uma prisão feminina e masculina. Hoje funciona como Junta de Freguesia e área residencial.