Edifício onde funciona a estação CP do Barreiro, inaugurada em 1881. Trata-se de uma estação muito movimentada devido às ligações fluviais para Lisboa, encontrando-se a fachada principal virada para Lisboa.

Forno cerâmico datado dos séculos XV e XVI, que se dedicava à produção de peças que se podem dividir em dois grandes conjuntos, loiça de uso quotidiano e artefatos de uso industrial. O primeiro grupo integra peças comuns, nomeadamente malgas, panelas, pratos, copos e candeias, entre outros. O segundo grupo engloba pesos de rede, barris para armazenamento de água e placas para cozer biscoitos. Este conjunto arqueológico situa-se no meio da Mata da Machada.

Ruínas da Real Fábrica de Vidros, criada no século XVIII, em 1719. Esta fábrica produziu vidro branco, vidro do tipo cristalino, vidraças, espelhos e vidro verde. Em 1747, devido à falta de combustível vegetal, foi transferida para a Marinha Grande. Atualmente conservam-se apenas alguns vestígios.

Antigo moinho de vento, datado de 1827, da autoria de Diogo Hartley. Encontra-se bem preservado, funcionando nas suas instalações uma associação.

Três antigos moinhos de vento desativados e bem conservados que se encontram na praia fluvial de Alburrica. O conjunto é formado pelo Moinho de Vento Gigante, Moinho de Vento Nascente (ambos construídos em 1852 por José Pedro da Costa) e pelo Moinho de Vento Poente construído no mesmo ano por José Francisco da Costa. Estes exemplares alimentavam com farinha os fornos da maior unidade fabril de produção de biscoito do País.

A construção deste convento iniciou-se no século XV e foi fundado por D. Francisca de Azambuja, descendente de uma das mais ilustres famílias do Barreiro. Apresenta um programa arquitetónico que privilegia a simplicidade e austeridade, bem como a ausência de riqueza. Foi alvo de várias intervenções, uma das quais no início do século XVIII. Aquando da extinção das ordens religiosas o convento foi transformado em quinta de veraneio. Em 1995 o edifício, propriedade do município, foi recuperado e restaurado. Atualmente dispõe de um auditório, um polo da biblioteca municipal, um bar e um centro de exposições temporárias.

Moinho dos séculos XV/XVI que possui cinco engenhos de moagem.

Grande edifício datado de 1864, onde funcionam as oficinas gerais da CP. Até 1933 funcionou como antiga estação fluvial da CP, onde chegavam os comboios sendo feita, a partir daqui e por barco à vela, a ligação fluvial para Lisboa. A fachada principal é imponente, possui um relógio antigo e uma placa indicativa com a data da construção. Atualmente é um enorme hangar onde são reparados comboios da CP.

Mausoléu onde está sepultado Alfredo da Silva, construído em 1944. Conjunto de grandiosas dimensões foi projetado pelo arquiteto Luís Cristino da Silva e possui baixos-relevos de Leopoldo de Almeida. Construído em pedra é do tipo árabe e é formado por uma pequena capela e por uma parede em meio círculo.

Singela homenagem da população do Barreiro ao Padre Abílio da Silva Mendes.