É, seguramente, o ex-libris da cidade. Obra-prima do arquiteto toscano Nicolau Nasoni, a Torre construída entre 1731 e 1763 é uma magnífica obra de cantaria trabalhada, com 75 metros de altura. Já os 240 degraus da escadaria em caracol conduzem a um varandim situado no corpo terminal e de onde se desfruta de gratificantes vistas sobre a cidade e arredores.

Construído pela Companhia Aliança (Fundição de Massarelos) é uma importante peça da "Arquitetura do Ferro". Apresenta numerosos elementos construtivos e decorativos que revelam a adequação técnica e plástica das potencialidades do ferro. Tendo sido, no passado, mercado da fruta, é hoje local de realização de exposições e outros eventos de cariz cultural.

O Palácio da Bolsa foi construído em meados do século XIX pela Associação Comercial do Porto. De estilo Neoclássico, este edifício reflete o florescimento comercial da cidade do Porto. Todos os compartimentos do andar nobre oferecem pormenores que provam o enorme interesse sumptuário: no mobiliário, nos lustres e sobretudo nos tetos, alguns de madeiras valiosas. Porém, todo revestido por uma fina película de ouro, o salão árabe é a sala que melhor coroa o investimento avultado da burguesia portuense oitocentista.

Construída em estilo neogótico, a Livraria possui uma magnífica fachada, formada por um amplo arco abatido, cuja entrada se divide numa porta central, ladeada por duas montras. Sobre este arco, existe uma janela tripla. Dos lados da janela, destacam-se duas figuras pintadas, da autoria de José Bielman, simbolizando a Arte e a Ciência. É de notar o rendilhado que encima todo o edifício. À entrada, no centro da vasta sala, uma escada ornamental dá acesso a um plano superior, onde algumas mesas servem de apoio à exposição dos livros. Bancos em madeira, revestidos a couro, e estantes que cobrem as …

Foi o primeiro farol de fogo de Portugal e foi mandado edificar em 1527, pelo comendatário do mosteiro de Santo Tirso, D. Miguel da Silva, que deixou rendimentos para, perpetuamente, serem acesos fogos de noite.

O conjunto é formado por uma torre, a Casa do Despacho e Igreja dos Clérigos. Este monumento é o expoente máximo do estilo barroco portuense. Apesar de menos conhecida que a Torre dos Clérigos, a Igreja dos Clérigos foi construída anteriormente, entre 1732 e 1750. É um edifício típico de Nasoni. No seu interior destacam-se a talha dourada e as sanefas de estilo barroco, rococó e neoclássico. Esta foi a primeira grande obra de Nasoni e a que o mais celebrizou. O autor nunca mais sairia do Porto.

A construção do edifício da Alfândega Nova do Porto foi projetada em 1859, pelo engenheiro francês C.F.G. Colson. Tem uma área de 36000 m2 e é composto por três corpos principais. O Edifício da Alfândega comporta, para além do alojamento dos serviços do Museu e da Associação para o Museu dos Transportes e Comunicações, um Centro de Congressos e Exposições e ainda a Galeria Immersivus, dedicada a experiências artísticas imersivas.

A Igreja da Misericórdia do Porto é do século XV. Mas ao longo do século XVIII sofreu profundas alterações. A sua fachada é da autoria de Nicolau Nasoni. O estilo rococó está bem patente sendo profundamente decorada neste estilo. No interior é de destacar a capela-mor que foi conservada desde o edifício primitivo. Na sala dos Mesários, uma pintura destaca-se como uma obra-prima do gótico.

A Sé é a igreja principal da cidade do Porto. Foi erguida nos séculos XII e XIII. A primeira missa foi realizada no ano de 1120. No século XIII foram feitas alterações que alteraram completamente o portal principal. Reconstruída em estilo barroco, manteve apenas a rosácea da sua construção original. Nicolau Nasoni foi o autor de uma galilé na fachada norte e interveio também na decoração da sacristia. O interior conserva as imagens da Nossa Senhora da Vandoma (século XIV), o "altar de prata", importante claustro gótico, o "claustro velho", a capela de São Vicente, uma escadaria nobre, para aceder …

Torre de cinco pisos, com frente para duas artérias paralelas entre si, é um exemplar da arquitetura medieval. A tipologia do tímpano primitivo e o perfil do arco de uma das frestas primitivas fazem crer que o edifício remonta ao século XIII. As restantes portas e janelas quadrangulares e, talvez, o último andar são resultado de transformações que o edifício teve na época moderna. Este edifício medieval é um dos mais antigos da cidade.