O Palácio atual, de uma composição exótica oriental, foi transformado a partir de um edifício construído no século XVIII que imitava um Castelo Medieval. Pertencente à família Mello e Castro, foi alugado a Gerard DeVisme, no último quartel do séc. XVIII, que mandou erguer um palacete de sabor neogótico. Em 1856 é adquirido por Francis Cook que manda construir um novo palácio de traça orientalizada, pleno de motivos revivalistas, fazendo dele um verdadeiro testemunho da arquitetura romântica. Foi também mandado plantar o Parque de Monserrate, onde as plantas exóticas coabitam com a flora local, constituindo, atualmente um importante museu botânico. …

É um excecional monumento de arquitetura romântica com um frondoso Parque com cerca de 200 ha, sendo hoje um património de grande interesse internacional. Construído sobre um antigo convento do século XVI quase todo o Palácio assenta em enormes rochedos, misturando diversos estilos arquitetónicos (neo-gótico, neo-manuelino, neo-islâmico, neo-renascentista, etc.). Destacam-se a adaptação da janela do Convento de Cristo em Tomar, do lado do Pátio dos Arcos e a notável figura do Tritão. No interior realçam-se os magníficos trabalhos em estuque, pinturas murais em trompe-l'oeil e diversos revestimentos em azulejo do século XIX.

Instalada na "Casa do gerador" da Quinta da Regaleira, este espaço reúne o espólio doado pela escultora à Câmara Municipal de Sintra. Destacam-se esculturas, tapeçarias, medalhística e desenhos a tinta da china.

Galeria de Artes e Ofícios de Ernesto Neves.