Localizado nas margens do Rio Lis, foi reabilitado com o contributo do arquiteto Siza Vieira em 2009, e tem como objetivo preservar a memória de artes e ofícios tradicionais, como da moagem do cereal (milho, trigo e centeio), o fabrico do azeite e a produção do papel.

O Santuário de Nossa Senhora da Encarnação é um local de peregrinação onde muita gente acorre em busca de milagres. O primeiro deu-se com Susana Dias que apoiada por muletas entrou na ermida e deitou-se no chão. No momento da elevação quis ajoelhar-se, mas afinal levantou-se, deitou fora as muletas e caminhou pela ermida proclamando bem alto o milagre. Produziu tão forte comoção popular que todos ajudaram na construção deste Santuário da Senhora da Encarnação.

Do castelo, o que resta remonta, na maior parte, à reconstrução feita por Dom João I. No cimo do morro ergue-se a soberba torre de menagem que parece ser da fundação dionisíaca; do paço real há uma ou outra janela gótica geminada e pedaços de arcos das galerias.

A Igreja de Nossa Senhora da Pena encontra-se do lado direito do Terreiro da Alcáçova. Reconstruída no reinado de D. João I, a capela-mor e o portal apresentam estilo gótico e o arco que faz a ligação entre o coro e a nave é em estilo manuelino.

Construída no século XIV, só em 1562 a igreja viria a ser sagrada. Foi remodelada, ao longo dos séculos, registando pormenores renascentistas e barrocos nas capelas laterais. No início do século XX, esteve prevista a sua demolição, mas sobreviveu como cadeia e, a partir de 1920, foi cedida à Companhia Leiriense de Moagens.

A construção iniciou-se no século XVI, tendo sido terminada apenas na segunda metade do século XVII. Destaca-se a influência renascentista no interior, salientando a talha dourada do altar-mor, de notável elegância e sobriedade. A fachada, em estilo barroco, foi reconstruída após o terramoto de 1755.

Igreja branca com ombreiras das portas e janelas em pedra. Tem dois sinos laterais. Apenas tem valia a bela fachada barroca.

Edifício projectado por Ernesto Korrodi, construído em 1929. Depois de sofrer obras de recuperação, funciona como centro cultural.

Uma fonte barroca situada, na cidade de Leiria, que retrata a arquitetura civil do século XVIII.

Imagem em pedra de São Francisco, trajando hábito. Tem aos seus pés uma figura de dois acólitos empunhando velas. Ladeiam o padrão dois brasões com um pinheiro e um corvo.