Edifício revivalista do século XX, com traços de neorrenacentismo e tradicionalismo do Estado Novo. Integrando diversos elementos provenientes de antigas casa burguesas quinhentistas e seiscentistas de Tomar e arredores. Destaque para os pormenores dos azulejos e esculturas, réplicas dos séculos XV e XVI.

Exemplo raro de construção de arquitetura civil pública manuelina e maneirista. O maior destaque são as galerias de arcos perfeitos na fachada posterior.

Edifício que albergou durante décadas uma pousada. Foi inaugurada em 1954 e desintegrada da rede de Pousadas de Portugal em 2004.

Edifício renascentista e barroca que, apesar das inúmeras intervenções a que foi sujeito, mantém ainda uma traça quinhentista. O Torreão distingue-se do restante edifício pela sua enorme verticalidade e pelos seus cunhais apilastrados com capitéis jónicos, possuindo uma cobertura em telhado com águas furtadas.

Edifício com três pisos, de estilo Arte Nova e caráter burguês, com o piso térreo destinado ao comércio e os pisos superiores a habitação. Possui elementos decorativos arte nova nos azulejos monocromáticos (azul e branco), alusivos à cidade, representando os laterais a roda do Mouchão e a Casa Vieira de Guimarães e ao centro um painel com a representação do símbolo da Ordem de Cristo.

Palácio maneirista de longas fachadas, em que todo o esforço decorativo se concentra na fachada principal, dividida por pilastras acentuadas por pináculos e rematada por cornija e cimalha com gárgulas em forma de cabeça de peixe e cabeça de porco. O telhado é rasgado por águas furtadas, tendo na fachada principal uma mansarda e uma água furtada ostentosamente ornamentadas. O palácio pertenceu a Dom João de Sousa Silveira, Alcaide-Mor de Tomar, e mais tarde aos Serviços Municipalizados de Tomar e à família Alves Casquilho.

O espaço envolvente ao Convento de Cristo é ocupado por frondosos jardins e outros tipos de espaço verdes, como laranjais e outras árvores de frutos. Esta zona está fortemente interligada com a Mata Nacional dos Sete Montes. Destaque para a Charolinha, uma casa de fresco de construção circular, situada acima do nível da água de um tanque também circular, ao bordo do qual se liga através de ponte.

Igreja em honra da padroeira da cidade de Tomar: Santa iria. A atual igreja é fruto da reforma do século XVI, destacando-se a porta quinhentista e uma capela lateral de João de Castilho. Nesta capela evidencia-se o retábulo de pedraria e decoração renascentista (com destaque para dois bustos de índios). O altar, em pedra de Ançã, é atribuído a João de Ruão. Destaca-se a nave da igreja revestida a azulejos do século XVII, a capela-mor coberta com abóbada de nervuras e os altares de talha dourada. A classificação refere-se apenas à porta da entrada e à capela lateral. Possui localização …

Praça de touros de planta poligonal, com traços arquitetónicos clássicos na fachada e sugestões mudéjares na decoração interna. A sua inauguração aconteceu a 24 de maio de 1908.

Tribunal Judicial de Comarca, com características alegóricas, celebrativas e representativas com cariz monumentalista e gosto classicizante, inspirado na própria arquitetura de Tomar. Apesar de delineado segundo o modelo classicizante, o edifício não deixa de ter uma definição racional e moderna.