O farol de Santa Marta é dos mais antigos do concelho e desempenhou um importante papel na segurança de Cascais e na orientação dos barcos até terra firme. Apesar de manter as suas funções, alberga atualmente um espaço museológico dedicado aos cinco séculos de vida dos faróis portugueses, a sua história e valor patrimonial.

Forte construído durante o reinado de Dom João IV, conservando ainda a sua estrutura primitiva, com as suas vigias, passeio de ronda e escadarias. Destaque para o bom estado de conservação da caserna, situada no meio do reduto e do telhado de duas águas.

Quando a expansão portuguesa atingiu o seu auge, no século XVI, Cascais foi um dos primeiros locais a ter farol. O farol da Guia foi edificado no ano de 1610, tendo sido construída nas proximidades uma pequena ermida, que apresenta a seguinte inscrição: "Guia dos homens do mar".

Palácio construído sobre o antigo Forte de Nossa Senhora da Conceição, foi adquirido em 1868 pelos Duques de Palmela com o intuito de ali ser construída uma residência de veraneio. O projeto é da autoria do arquiteto inglês Thomas Henry Wyatt. Este edifício de arquitetura revivalista inglesa encontra-se revestido em cantaria. No alçado principal é possível observar-se, sobre a porta, a Pedra de Armas da família da duquesa de Palmela.

Do primitivo Forte do Guincho restam apenas as muralhas exteriores e uma lápide sobre a porta. Este forte integrava a linha de defesa da costa atlântica.

Marégrafo oitocentista de planta circular, com volumetria cilíndrica coberta por uma cúpula semiesférica. Apresenta um portal de arco de volta inteira com emolduramento calcário e duas janelas de peito em arco redondo. No interior, encontra-se o marégrafo propriamente dito, um sistema mecânico com base em boias, rodas dentadas e mecanismo de relógio.

Torre de vigia também conhecida como Vigia da Boca do Inferno, que se integrava no sistema defensivo da barra do Tejo. Embora bastante danificada, conserva a estrutura original.

Da antiga muralha medieval restam apenas alguns vestígios, entre os quais, uma das portas da antiga cerca. Bastante danificada com as guerrilhas partidárias em 1580, foi reconstruída após a Restauração. Ao longo da parede que o enquadra existem habitações adossadas.

Ampla propriedade rodeada por um muro de cantaria escondendo o edifício de habitação e uma construção anexa. Desenvolve-se em quatro pisos e apresenta coberturas diferenciadas e escalonadas com telhados de uma, duas, três e quatro águas. Atualmente, encontra-se devoluto.

Torre mandada construir em 1917 por Jorge O'Neill, segundo projeto de Raul Lino. Apresenta planta em L, articulada comum claustro de planta retangular e um corpo de planta quadrada adossado, com telhados a duas e três águas. À volta da casa encontra-se um jardim que forma um simpático parque de uso público.