A primeira pedra deste edifício foi lançada no dia 3 de julho de 1649, durante o reinado de Dom João IV. O novo Mosteiro foi construído para acolher o Corpo da Rainha Santa e as freiras clarissas do primitivo Convento de Santa Clara, que se encontrava em avançado estado de degradação. A igreja, de nave única, é constituída por um coro e uma capela-mor. No coro baixo encontra-se o túmulo primitivo da Rainha Santa, executado por Mestre Pero em 1330, obra talhada num único bloco calcário. Nas paredes sobressaem azulejos e retábulos dos séculos XVII e XVIII.

Mosteiro originalmente fundado por Dona Mor Dias, em 1283. No século XIV, Clemente V concede licença a Dona Isabel de Aragão para fundar um novo mosteiro, que é implantado no mesmo local, procedendo-se à renovação e ampliação dos edifícios velhos. A igreja foi sagrada em 1330 e sofreu as primeiras inundações em 1331. A degradação provocada pelas cheias determinou o seu abandono em 1677. A igreja, de corpo abobadado, constitui um exemplar do gótico mendicante. Destacam-se os notáveis painéis de azulejo hispano-árabes, a rosácea da fachada ocidental e o magnífico arco renascença que surge sob o arco da nave da …

Magnífico templo jesuíta, integrado no Colégio da Companhia de Jesus, que começou a ser construído em 1598. Após a expulsão dos Jesuítas de Portugal, em 1759, foi entregue ao Cabido da Sé. A fachada principal, austera mas elegante, compõe-se de dois corpos sobrepostos a que correspondem duas épocas de construção distintas: o primeiro corpo, até dois terços de altura, é de estilo clássico, ao passo que o segundo é já de gosto barroco. No interior, destaque para os diversos altares de talha barroca do final do século XVII, para os órgãos situados nas paredes laterais da capela-mor, datados do século …

Trata-se de um dos mais belos monumentos românicos portugueses, com uma aparência exterior de igreja-fortaleza. A construção atual foi iniciada em 1162, durante o reinado de Dom Afonso Henriques. Funcionou como Sé Episcopal até 1772 e, posteriormente, esteve na posse da Misericórdia, até 1778. De 1785 a 1816 foi ocupada pela Ordem Terceira de São Francisco e, após essa data, passou a servir de sede da paróquia de São Cristóvão. Na fachada principal sobressai um magnífico portal, formado por arcos apoiados em colunas com capitéis decorados. O Claustro, do século XIII, foi a primeira obra em estilo gótico a ser …

Inaugurado em 1940, este espaço apresenta réplicas, em escala reduzida, de casas típicas, monumentos e exemplares da arquitetura tradicional e colonial portuguesa. Criado por Bissaya Barreto e projetado pelo arquiteto Cassiano Branco, integra desde 1959 o património da Fundação Bissaya Barreto. O espaço compreende ainda os museus do Traje, da Marinha e do Mobiliário. Realce ainda para o Pavilhão do Brasil, com diversas exposições temporárias.

O espaço do restaurante Solar do Bacalhau é enorme e ocupa um antigo nome de referência gastronómica em Coimbra. De um italiano famoso, passou a ser um um tradicional também famoso onde, agora, o bacalhau é rei, aqui servido nas suas mais diversas formas: em cebolada, cozido com todos, assado ou no pão. Mas há vida para além do bacalhau. O bife da vazia à solar, com molho de mostarda é prova disso, bem como a oferta de pizzas que, apesar de improváveis num restaurante deste género, são deliciosas.

O Teatro Académico Gil Vicente é uma das principais salas de teatro de Coimbra, acolhendo diversos espetáculos. Além da sala principal, inclui ainda um Café-Teatro, com esplanada no terraço e uma galeria de arte.

Localizado no centro de Coimbra, muito próximo de uma das praças mais emblemáticas da cidade, a Praça 8 de Maio, serve bons pratos da cozinha lusa, servidos com um toque de inovação.

Sob a alçada do Chef Ricardo Casqueiro, este elegante e intimista restaurante dispõe de apenas dez lugares ao balcão, onde os clientes podem usufruir de uma experiência Omakase.

Conjunto monástico austero e simples, denotando o espírito franciscano que esteve na sua base. Merecem uma atenção especial o claustro, de linhas clássicas e composto por elementos eruditos, e o anterrefeitório, lavabo e refeitório, com abóbadas de barrete de clérigo e decoração interior em azulejos característicos do período. A construção do convento foi iniciada em 1602 e, em 1888, o espaço é ocupado pela Fábrica de Lanifícios de Santa Clara, que aí se mantém a laborar durante mais de um século descaracterizando o edifício. Em 1995, o convento é adquirido pela Câmara Municipal de Coimbra a fim de ser transformado …