Este edifício de dois pisos, incluído no movimento arquitetónico da década de 30 do século passado, é dominado pelas linhas geométricas, notando-se alguns elementos tipo Arte Nova. Apresenta características também presentes em outras construções da mesma época, designadamente alguns elementos do edifício do Parque Mayer.
O edifício foi concluído em 1919, com projeto de Touzet. O jogo das formas, a recusa de ornamentos e a utilização plástica dos materiais constituem elementos decisivos que imprimem a esta obra um cunho de modernidade e grande impacto urbano.
Este edifício, com uma fachada simples e rasgada por vários vãos, é um exemplo de arquitetura civil comercial, de estilo Arte Nova. Com três pisos revestidos a azulejo policromado, a área da padaria sobressai do resto da fachada pela aplicação de uma estrutura em ferro, bem ao gosto modernista do início do século. No interior deparamos com uma decoração de estilo Arte Nova, caracterizada pela aplicação de um conjunto diversificado de materiais, desde o vidro até ao azulejo, passando pelo ferro ou pela madeira. Destaque especial para as aberturas das paredes de fundo, onde se podem observar azulejos Arte Nova …
Trata-se de uma garagem do princípio do século XX: edifício de dois pisos em cujo interior se privilegia a aplicação do ferro, bem como do vidro e do azulejo, numa decoração tipicamente Arte Nova. É de realçar os vitrais do segundo piso.
O edifício é constituído por dois pavilhões, situando-se no pavilhão oriental o Museu Gulbenkian. O projeto deste conjunto arquitetónico foi da autoria dos arquitetos Pedro Cid e Alberto José Pessoa.