Construção dos séculos XVII-XVIII que apresenta duas fachadas formando um ângulo reto, ambas de rés-do-chão e andar nobre. O acesso à porta principal faz-se por uma escada de um só lanço que dá acesso a um amplo patamar. Na parede de suporte da escadaria abrem-se dois nichos de volta perfeita, rematados de cantaria simples, com esculturas mitológicas do século XVIII. Os anexos do solar incluem cavalariça, adega, celeiro, forno e casa de caseiros. A classificação inclui os anexos e o quintal.
O núcleo primitivo é de 1582, tendo sido transformado em palácio no primeiro quartel do século XVIII. Atualmente é ocupado pelo Arquivo Histórico Ultramarino.
É, também, designado "Rebelo de Andrade", ou Palácio Ceia. Este edifício de 1760 sofreu acrescentos em 1840. Implantado em terreno inclinado, apresenta três pisos na fachada principal e quatro nas laterais e posterior. O piso nobre diferencia-se dos restantes pelo tratamento dado às cantarias e ao ferro das varandas.
Esta casa, restaurada em 1919, dispõe de interiores luxuosos e de um pátio neoárabe com fonte. Trata-se de um bom exemplo de palácio urbano maneirista, caracterizado por uma grande sobriedade e simplicidade, que revela exteriormente a usual divisão social do espaço. No interior, cujo ambiente romântico decorre da decoração revivalista efetuada na segunda década do século 20, surgem painéis de azulejos barrocos inspirados em gravuras. Note-se o contraste entre a linearidade das fachadas e a exuberância interior romântica. É também conhecido como Palácio de São Luis da Pena ou Palácio Pais do Amaral.