Monumento que representa as chegas de bois, uma das tradições mais conhecidas deste concelho.

Conjunto de cinco estruturas funerárias por excelência, erguidas durante o megalitismo do Noroeste do actual território português. A mamoa nº 1 encontra-se bem visível na paisagem, no lado esquerdo da estrada que liga Montalegre a Meixedo, junto a um armazém agrícola. Apresenta um "tumuli" alto, com cerca de 2/3 metros, onde são bem visíveis pelo menos dois esteios. Não são visíveis restos de couraça lítica, apresentando uma grande depressão central. A mamoa nº 2 é pouco visível na paisagem, encontrando-se a cerca de 500 metros para Este da mamoa nº 1. Apresenta cerca de 18,5 metros de diâmetro máximo, com …

No sopé da vertente SE da Serra do Larouco, entre o Corgo do Fojo e o Corgo do Cabreiro, a 1090 metros de altitude máxima encontra-se um morro escarpado que outrora foi um povoado fortificado de época pré-romana. Por todo o monte são visíveis restos de alinhamentos de estruturas, com maior incidência na plataforma superior, onde se encontra a maior concentração de materiais cerâmicos. Identificam-se também restos de muralhas. De Norte e Noroeste a defesa era natural. Povoado fortificado da Idade do Ferro, tendo em conta o espólio cerâmico encontrado.

Castro estrategicamente implantado na margem direita do rio Cávado, no extremo Sul do planalto da Mourela, sobranceiro à ponte de Outeiro. Local de ampla visibilidade para Oeste, sobre a serra do Gerês. Este povoado fortificado estende-se por cerca de cinco hectares, tendo um sistema defensivo composto por três muralhas que o circundam e um profundo e largo fosso do lado Este. No interior, verificam-se amplas plataformas artificiais amparadas por espessos muros de suporte, onde se dispõem vestígios de construção de planta circular. Nos anos 90 ainda se cultivavam os terrenos que compõem o castro, vendo-se atualmente os muros de delimitação …

O castro do Pedrário situa-se numa elevação proeminente que domina um ampla área para Norte, até às faldas do Larouco. Abrange ainda parte do Vale do rio Assureira que corre a Norte, desde Solveira a Vilar de Perdizes. Ergue-se a uma altitude de aproximadamente mil metros, com uma área de cerca de 300 metros quadrados e situa-se nas proximidades do Lugar de Pedrário, que lhe deu o nome. Construído durante a Idade do Ferro, o povoado era arquitectado por um complexo sistema de fortificações, nomeadamente por duas linhas de muralha, com cerca de 2/3 metros de espessura, tem paramento duplo …

Vestígios de um povoado castrejo fortificado, localizado a pouca amplitude, num promontório sobre o rio Assureira. Do lado Norte, sobre o rio, bem como na plataforma superior, os vestígios do povoado são mais evidentes e consistem no alinhamento de uma espessa muralha e na acumulação de pedras provenientes do derrube de estruturas. Não foi identificado espólio cerâmico ou outro condicente com a ocupação humana do local na pré-história.

Vestígios de lagares rupestres, localizadas no lugar de Santa Marinha. Os lagares rupestres são estruturas escavadas na rocha constituídas por uma pia para a pisa (ou calcatorium), canais de escoamento dos líquidos extraídos da pisa e, em alguns casos, o pio (ou lacus) e os buracos de poste que aguentavam a estrutura para prensagem (ou stipites). Tinham como função a transformação da uva, ou seja, a produção de vinho.

A cerca de 1000 metros para Sudoeste da aldeia de Pitões das Júnias e camuflado por um denso carvalhal encontra-se o povoado abandonado de Gerez. Conservam-se vestígios de cerca de 40 casas de planta quadrangular, construídas com blocos graníticos, alguns toscamente aparelhados. Os arruamentos entre as casas estão também bem conservados, sendo que ainda mantêm o lajeado. O espaçamento entre as casas é de cerca de 3/4 metros, algumas conservam pouco mais de um metro de parede, mas consegue-se imaginar, sem grandes esforços a arquitectura desta aldeia. Os carvalhos vão invadindo, pouco a pouco o interior de cada casa, conferindo …

Afloramento granítico trabalhado e transformado em altar rupestre, composto por três degraus encimados por mais três entalhes na rocha, em forma de “E” deitado. Na superfície sobressai uma cavidade retangular e rasgos lineares. Esta cavidade é interpretada por alguns autores como sendo o “foculus”. Numa das faces do altar existe uma inscrição consagrada ao Deus Larouco, companheiro de Júpiter, atribuída pelos soldados da Legião VII Gemina. De referir a semelhança a outros dois altares das imediações, um deles consagrado ao Deus Larouco e outro a Júpiter.