Templo reconstruído no século XVII, conserva a capela-mor original, único vestígio da primitiva construção que pertenceu a um convento beneditino. A classificação de monumento nacional refere-se apenas à capela-mor.

Grandiosa moradia mandada edificar no início do século XIX, só ficando concluída quase trinta anos depois. Apresenta uma planta em L, com duas grandes fachadas e dois torreões rematados por balaustrada e pináculos. No interior salientam-se as salas com decoração neoclássica. Cá fora, um terraço ajardinado é ladeado por muros altos. O palácio, apesar de se encontrar em propriedade privada destinada à produção de um dos mais reconhecidos vinhos Alvarinho da região, é visitável.

Do primitivo castelo, mandado edificar por Dom Dinis em 1306, subsistem apenas duas portas e alguns trechos da muralha medieval. Da fortificação seiscentista são exemplos a Porta de Salvaterra, algumas cortinas e baluartes. A torre, contemporânea de Dom Pedro I e de Dom Fernando, é outro dos elementos que restam da fortaleza.

Azenha do Mar tem origem da apanha comercial de algas vermelhas que cresce na costa sudoeste portuguesa dá pelo nome científico de Gelidium sesquipedale. Para esta pequena e isolada comunidade piscatória, a faina no mar é a principal e quase exclusiva atividade económica durante a maior parte do ano, mas no verão a exclusividade passa para a “apanha do limo” (apanha de algas), atividade que lhe muda o aspeto e odor.

Praia muito bonita, situada numa falésia com muitas rochas emblemáticas. Está dividida em três partes, a norte encontra-se um vasto areal com grandes dunas. A sul, um extenso espaço protegido por uma encosta de rochas. Entre estas duas, formaram-se três pequenas praias mais protegidas dos ventos constituídas por belas formações rochosas. Apresenta boas condições para a prática de surf. Desde 2019 que é oficialmente uma praia naturista.

Praia muito rochosa, incrustada numa enseada, possui uma belíssima cascata e curiosas esculturas naturais. Permite a prática livre de nudismo devido à tranquilidade e aos vários recantos que as rochas formam no seu areal.

Deste forte, construído em finais do século XVI, é possível avistar quase toda a localidade de Vila Nova de Milfontes. Originalmente com uma planta poligonal, rematado por canhoneiras e dois baluartes triangulares, sofreu diversos estragos em 1638. Durante o reinado de Dom João IV, foi alterado e a sua capacidade militar aumentada. Modelo da arquitetura militar maneirista, foi mais tarde transformado em residência e foi-lhe acrescentado um torreão medieval com ameias. Atualmente possui um paço senhorial no seu interior e o fosso e muralhas encontram-se revestidas por vegetação e flores.

Igreja de planta longitudinal, escalonada, composta por nave e capela-mor, tendo adossadas a sacristia e uma capela lateral. A arquitetura é maneirista e barroca.

Pertencia ao antigo convento franciscano, quando foi edificada, no século XVI, sendo adaptada a Igreja paroquial depois de 1835. É um exemplo de arquitetura maneirista, mas com o despojamento caraterístico das igrejas franciscanas.

Ponto de passagem quase obrigatório na freguesia de Santa Maria. O Moinho de Vento está em pleno funcionamento e é propriedade da Câmara Municipal. Um verdadeiro ex-líbris de Odemira e oferece uma bonita panorâmica da vila e do interior do concelho.