Durante vários anos, esta aldeia esteve desabitada, até que, aos poucos, se foram comprando casas para recuperar, outras reconstruídas a rigor, sem nunca esquecer o xisto, os telhados de telha tradicional e as madeiras. O fontanário já foi recuperado; a energia é alternativa, já que não possui rede elétrica. É mais uma das aldeias ideais para quem procura o sossego, a calma, o silêncio.

A povoação de Alvito da Beira supõe-se ser de origem mourisca. Segundo os historiadores, foram os árabes que introduziram na região os primeiros olivais. Estes atingiram tal amplitude que nos princípios do século XX existiam na freguesia 10 lagares de azeite. Para proteger as oliveiras foram construídos pequenos muros, dos quais ainda subsistem vestígios. Ao nível do património arquitetónico destacam-se a igreja matriz, cruzeiro, fonte velha, fonte da Mó, fonte em Dáspera e fonte do Sobrainho. No artesanato evidenciam-se os artigos de tecelagem, latoaria, sapataria manual e ferraria.

Percurso com início e fim junto à praia fluvial de Alvito da Beira. São 11,4km de extensão, com uma duração prevista de 3h e o grau de dificuldade é médio. Os principais pontos de interesse deste percurso são a própria aldeia de Alvito da Beira, Lameira da Mó e Cova do Alvito.

Esta é das praias fluviais mais concorridas da região. Situada nas imediações de 2 aldeias de xisto típicas, Oliveiras e Pedreira, esta praia beneficia das águas límpidas da Ribeira de Froia, das inúmeras sombras e de pequenas cascatas. Tem um parque e uma praia infantil. A visita aos moinhos recuperados é de passagem obrigatória.

Percurso com início na aldeia de Sobral Fernando, com 10,6km de extensão, 3h de duração e dificuldade média. Os pontos de interesse deste percurso contemplam as Conheiras (extensas escombreiras compostas por seixos amontoados que comprovam a extração de ouro na época romana e medieval) e na Azenha e Açude da Várzea das Pedras.

Percurso com início na aldeia de Sobral Fernando, com a extensão de 6,5km, 2h de duração e dificuldade média. Será difícil ficar indiferente à riqueza paisagística que este percurso proporciona. Os seus principais pontos de interesse são: o Açude da Foz do Cobrão, Vale Mourão, com paragem obrigatória no Miradouro que dá para este Vale, e as Portas do Almourão. Termina em Carregais.

Praia localizada na Ribeira da Isna, onde abundam carpas, bogas e barbos. Recomenda-se a passagem na Ponte Filipina e pelas diversas azenhas. Possui bar e balneários.

Igreja composta por nave, sacristia e dependências que se destaca por ter: um altar-mor em talha dourada, os painéis de azulejos figurativos e geométricos do século XVIII, o pórtico renascentista e a janela gótica. As pinturas do teto da nave são da autoria de Joaquim Silva Motta.

Ponte composta por seis arcos plenos, com talha-mares, tabuleiro rampante e parapeito em alvenaria. Esta ponte garantia uma das ligações entre Idanha e Abrantes. Pensa-se que foi construída entre os séculos I a.C. e I.

Em tempos idos este foi o convento masculino da Ordem de São Francisco, composto por nave, capela-mor, dependências conventuais em dois pisos e claustro. Atente-se nos frescos na nave e da capela-mor.