Via composta por 14 marcos miliários datada dos séculos 1 a.C. / 4 d.C. Apenas alguns marcos apresentam inscrição encontrando-se outros a servir de suporte. Como exemplo fica a capela junto ao Solar das Antas, onde dois miliários suportam o alpendre. A ladear a entrada e no adro da capela existem mais quatro miliários.

Conjunto composto pela casa, anexos de função rural e capela do Amparo. Esta casa nobre, oitocentista, é antecedida por um grande portal armoriado. A capela do Amparo possui uma fachada profusamente ornamentada por nichos contendo imagens, carrancas, volutas, frontões e um óculo. Casa celebrizada pelo romance de Aquilo Ribeiro, "A casa grande de Romarigães".

Ponte medieval de situada na zona ribeirinha do rio Coura. É formada por um único arco de volta perfeita. À entrada da ponte existem umas alminhas e um cruzeiro com alpendre. Foi reformulada na Idade Moderna.

Povoado fortificado da Idade do Ferro, denominado de castro, implantado num local com boa visibilidade e condições de defesa. São construções habitacionais, de serviços e de defesa edificados por sociedades de características agropastoris, mas também economicamente dependentes da exploração de recursos naturais. É constituído por duas linhas defensivas que circundam a zona habitacional e uma terceira, apenas a oeste, com declive menos acentuado.

Este é apenas um dos 14 marcos miliários que existem no concelho de Paredes de Coura. Estão situados no caminho que ia até Braga, então chamada de Bracara Augusta. Só em 5 marcos é possível ver o número das milhas, porque, se no início eram utilizados para contabilizar distâncias, depois serviram para registar os títulos honoríficos dos diversos imperadores, sua filiação e cargos públicos, explicando-se assim o aparecimento de vários miliários no mesmo local.

Da primitiva igreja românica salienta-se o pórtico de três arquivoltas, cujos arcos se apoiam em colunas com capitéis ornamentados com motivos zoomórficos. As colunas centrais são formadas por figuras humanas bem esculpidas.

Este é um pequeno santuário natural do concelho. Espaço de rara beleza que sofreu alguns trabalhos de reforma, não pondo, no entanto, em risco as espécies que aqui vivem. E elas são muitas, tanto animais como plantas. Aqui ainda habitam lobos, corços, águias-reais, lontras, etc.

Conjunto de oito espigueiros que se transformou num verdadeiro postal para os visitantes de Paredes de Coura. Quem por aqui passa não deixa de tirar uma fotografia a esta eira tão perfeitamente encaixada no verde e na arquitetura rural da região. Situa-se a sete quilómetros de Paredes de Coura.

Instalado na Casa da Veiga, datada do século XVIII, este espaço tem como objetivo promover o estudo, a preservação e a divulgação do património cultural do concelho, sobretudo do património artístico, arqueológico e etnográfico.

Trata-se de um conjunto de solar, torre, residência, pelourinho, forca, quartel-prisão, fontes e capela, da Idade Média. Este conjunto arquitetónico constitui um importante testemunho da génese e evolução da residência senhorial em Portugal a partir do século XII.