Antiga residência de arcebispos, o Palácio da Mitra ou Palácio dos Arcebispos é um edifício quinhentista em forma de "u", que apresenta os típicos azulejos portugueses nas salas, caracterizadas também pela decoração temática da época (representações de cenas campestres, estações do ano ou culinária). A igreja foi completamente reedificada no século XVI. São desta altura as estátuas que ornamentam as salas do interior do palácio, bem como o chafariz monumental, de estilo barroco.

O nome deriva do facto da quinta ter pertencido a Luís Gomes Mata, Correio-Mor no tempo de Filipe II. Edificado no século XVIII, o palácio tem, possivelmente, traça do italiano António Canevari, um dos arquitetos do Convento de Mafra. É antecedido por uma porta brasonada de acesso ao pátio. No interior evidenciam-se os azulejos e os tetos em estuque com pinturas de José da Costa Negreiros. Nos jardins destacam-se as cascatas e os azulejos com cenas mitológicas.

Construído em 1442, este castelo pertenceu à família Castelo Branco até ao século XVIII. Foi restaurado, acolhendo atualmente uma galeria municipal. Da construção original, existem ainda as torres ameadas medievais da antiga casa fortificada.

Localizado diante da igreja matriz de Loures, este cruzeiro é constituído por uma plataforma com três degraus e base octogonal com molduras. O fuste é também octogonal, sendo rematado por um capitel decorado com motivos vegetalistas. O remate é feito por uma cruz floreada.

Instalado na antiga fábrica de Loiça de Sacavém, este espaço possui duas salas de exposições temporárias. Aqui pode apreciar exposições sobre o trabalho cerâmico e produção, destacando-se a existência de um forno construído no século XIX, além dos materiais e técnicas usados na fabricação. Possui, ainda, um centro de documentação sobre História Industrial, com destaque para a fábrica de Loiça de Sacavém.

Igreja de três naves, divididas por arcos suportados por colunas toscanas com pinturas decorativas do século XVII. No teto de berço da nave central figura uma pintura, do mesmo século, do orago. A capela-mor, abobadada, possui um retábulo setecentista com colunas torsas e um sacrário com nichos concheados e grandes atlantes nus.

É considerada o "coração" do Santuário de Fátima e um dos locais de maior afluxo de peregrinos e onde muitos cumprem promessas. Foi construída no local onde Nossa Senhora falou aos pastorinhos e dinamitada em 1922, supostamente por grupos anticlericais, sendo restaurada menos de um ano depois. Preserva os traços caraterísticos de uma ermida popular e o teto está forrado com madeira de pinho, vinda da Sibéria, enquanto que o alpendre foi inaugurado pelo papa João Paulo II. Em lugar de destaque está a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, venerada por todos os que ali rumam. A …

Situado próximo da porta da vila medieval, este templo, que anteriormente acolheu a Igreja de Santa Maria de Ourém, foi remodelado e ampliado em 1445, passando a funcionar como a Colegiada de Nossa Senhora das Misericórdias, por iniciativa de D. Afonso, quarto Conde de Ourém. Destruída pelo terramoto de 1755, foi reconstruída no século XVIII, mantendo as dimensões e a planta do primeiro edifício. Da estrutura original, salvou-se apenas a cripta, onde se encontra o túmulo de D. Afonso. Na capela-mor destaca-se o coro e um quadro a óleo do século XVIII.

Localizada no centro da cidade, a Mata Municipal António Pereira Afonso é considerada o pulmão da cidade. Tem uma extensão de 3,5 hectares e assume a valência de Parque Florestal Urbano. As espécies predominantes são o pinheiro-bravo e os carvalhos. Neste local aprazível, os visitantes podem desfrutar de um circuito de manutenção e de um parque de merendas. Na mata encontra-se ainda o Centro de Educação Ambiental e a sede da Quercus do Ribatejo e Alta Extremadura.

Os três pequenos pastores moravam na pequena aldeia de Aljustrel, quando ocorreram as aparições. É neste local, situado a dois quilómetros do Santuário, que estão recriados os hábitos e costumes dos irmãos Francisco e Jacinta, assim como da sua prima Lúcia. As duas casas, caracterizadas pela simplicidade e modéstia, estão separadas por poucos metros e costumam receber milhares de turistas todos os anos. A entrada é gratuita.