Templo fundado nos séculos XIV / XV, sofreu alterações nos séculos posteriores. Exteriormente a capela-mor é rematada por uma grande cúpula. No interior merecem especial referência o revestimento azulejar, o púlpito seiscentista e o teto de caixotões, decorados com elementos da temática mariana.

Construção de planta poligonal, abaluartada, com guaritas nos ângulos. Forte que cumpriu funções militares até ao século XIX, altura em que passou a apenas controlar a entrada e saída de pequenos barcos. No interior existem vestígios das casamatas e do paiol. Foi construído no século XVII e, em 1999, adaptado pelos arquitetos Paulo Lobo e Amedeo Mandolesi a hotel e restaurante. Atualmente está convertido em unidade hoteleira.

A Igreja de Santa Clara, datada do século XIV, apresenta uma estrutura gótica, com alguns acréscimos renascentistas. Na Capela dos Fundadores, datada do século XVI, encontram-se os túmulos: o Monumento Nacional do Infante D. Afonso Sanches e sua mulher D. Teresa Martins, em pedra de anca, considerados das mais belas obras de escultura tumular em estilo manuelino. O Convento de Santa Clara é um imóvel do século XVIII e está inserido na zona especial de proteção da Igreja de Santa Clara de Vila do Conde, classificada como Monumento Nacional.

Igreja construída em 1496 onde se destaca a fachada principal, ladeada por uma torre sineira do século XVII, apresentando um magnífico pórtico manuelino, rendilhado e esculpido, da autoria de João de Ruão. O interior apresenta três naves, com tetos de madeira, separadas por quatro arcos de volta inteira. Nas duas capelas do transepto realçam-se os retábulos de talha dourada e as abóbadas artesoadas com bocetes.

Obra setecentista também conhecida como Aqueduto do Convento, constituída por uma longa arcaria, hoje parcialmente arruinada. Trata-se de um canal artificial construído desde o Convento de Santa Clara até à nascente e inicialmente formado por 999 arcos. Possui uma arcaria de envergadura e altura decrescente, com arcos quebrados e perfil superior do canal arredondado.

Povoado fortificado que tinha, pelo menos, cinco linhas de muralhas. Em escavações efetuadas neste povoado foram postos a descoberto alguns núcleos com construções de planta circular e retangular, pavimentos, paredes de habitações, muralhas, cerâmica tardo-românica e mós de moinhos manuais, entre outros vestígios. É também conhecido como Castro da Cividade.

Conjunto urbano simples, estruturado com quarteirões irregulares, de edifícios de planta retangular.

Ponte de um só arco, de provável construção medieval.

Pequeno templo construído no século XVI que sofreu profundas alterações, no século XVIII, apresentando decoração interior barroca. Com apenas uma nave, o teto está revestido por caixotões com molduras douradas, pintados com motivos bíblicos do Antigo Testamento. Realça-se o facto de conservar uma imagem do século XVI. Merecem atenção os dois retábulos de talha policroma e as paredes da capela-mor cobertas com azulejos dos séculos XVII /XVIII. Destaca-se pela quantidade e qualidade da decoração barroca no seu interior.

A edificação da Igreja de Atei data provavelmente do século XIV, apresentando arquitetura de estilo românico tardio. Já no século XVI, foi-lhe adicionada uma capela, a ordem dos condes de Cantanhede. Mais tarde, no século XIX, são-lhe ainda acrescentadas outras capelas e a capela-mor, emprestando-lhe o aspeto atual. No interior, destacam-se os altares oitocentistas, de talha dourada e pintada, em estilo neoclássico. As capelas colaterais, com abertura em arco de volta perfeita rematado por uma flor-de-lis, ostentam altares, em talha pintada e dourada, dedicados, no lado da Epístola, a Nossa Senhora das Dores, enquanto no lado do Evangelho o altar …