Penela, nome de origem celta, fica situada na transição da zona serrana do interior para a planície do litoral. A sua fundação deu-se no reinado de Dom Afonso Henriques, tendo recebido foral em 1337. Possui um castelo que começou a ser construído no século XI e uma torre de menagem. O povoado é formado por duas zonas: intra e extramuros, sendo que a zona interior reflete a evolução da zona antiga.

Alvo de uma profunda remodelação no âmbito do programa Polis, situa-se mesmo em frente ao Jardim do Paço e é outro local de lazer bastante frequentado. No âmbito dessa requalificação, o espaço, que outrora foi uma quinta com hortas ajardinadas, deu lugar a um Parque bastante agradável com uma ampla área verde e em que a água assume um lugar de realce. Foram, no entanto, preservados alguns elementos como a pérgola, um maciço de cedros, a Mata dos Loureiros ou a Porta de Roma.

Classificado como monumento nacional, é um dos ex-libris da cidade e um dos exemplares mais originais do estilo barroco em Portugal, tendo sido construído a mando de D. João de Mendonça, Bispo da Guarda, por volta de 1720. Apresenta cinco lagos no patim principal, onde se destacam os jogos de água, enquanto o intermédio tem o Lago das Coroas e as Escadarias dos Apóstolos e dos Reis, onde estão representados todos os monarcas portugueses. No patim superior está a Escadaria de Moisés.

As vistas que oferece sobre a zona histórica de Castelo Branco e a região recompensam, e muito, o esforço necessário para o alcançar. Encontra-se perto do Castelo e foi inaugurado em 1941, tendo originalmente sido construído para “esconder” os depósitos de abastecimento de água e, posteriormente, requalificado no decorrer do programa Polis. Os bancos de jardim e as sombras convidam a um merecido descanso, enquanto se contempla a panorâmica que vai da Serra da Estrela até à raia.

Pequeno jardim localizado no centro da cidade, em frente aos Paços do Concelho. Existe um pequeno café com uma agradável esplanada coberta e alguns bancos onde se pode descansar enquanto se observa o bulício citadino. Aqui pode ser apreciada a típica calçada portuguesa decorada com os desenhos caraterísticos do bordado de Castelo Branco.

Barragem de tipo arco abóbada localizada no Rio Dão (Bacia Hidrográfica do Mondego). Foi concluída em 1984 e abastece os concelhos de Mangualde, Nelas, Viseu e Penalva do Castelo.

Barragem, tipo arco abóbada no Rio Zêzere, perto da confluência deste com o Nabão. Foi concluída em 1951 no âmbito da política nacional de aproveitamento dos recursos hidroelétricos. A albufeira, com uma extensão de cerca de 60 km, apresenta condições invejáveis para a prática desportiva e o contacto com a natureza. É uma importante reserva estratégica de água, abastecendo diariamente cerca de três milhões de pessoas, a esmagadora maioria da Grande Lisboa. Na zona existem diversos centros náuticos (onde pode praticar vela, esqui aquático, canoagem, passear de moto de água, etc.), praias e piscinas fluviais, restaurantes, etc. Se preferir aventurar-se …

A Mata Nacional dos Sete Montes possui 39 hectares de florestas e jardins que pertenceram durante séculos à Ordem de Cristo. Em 1938 voltou à posse do Estado depois de ter pertencido durante um século à família Costa Cabral, que a tinha adquirido em conjunto com o Convento de Cristo. A flora é rica, podendo-se encontrar, por exemplo, pinheiros mansos e bravos, carvalhos, olaias, ciprestes e seculares oliveiras. Destaque ainda para a Charolinha, um pequeno templo clássico transformado em ilha pelo lago circundante.

Aglomerado rústico e antigo formado por casas de xisto e colmo. Seguindo a tradição local, o piso térreo das habitações continua a ser utilizado como "loja" para animais. Destacam-se, do património regional, moinhos de água em granito, canastros ou espigueiros, eiras totalmente em granito e fontanários típicos com os tradicionais rebordos para o gado. Região com abundantes vestígios arqueológicos. Os habitantes de Lamas de Olo dedicam-se, na sua maioria, à agricultura e pastorícia.