Está classificado como Monumento Nacional e ocupa um lugar de destaque no Largo com o mesmo nome. É um belo exemplar da arquitetura religiosa manuelina, rica em detalhes e pormenores, tendo sido edificado no século XVI. Talhado em granito, assenta numa base octogonal decorada com elementos vegetalistas, enquanto que o fuste é espiralado com um anel, decorado com uma corda e plantas estilizadas. A cruz tem Jesus Cristo crucificado.

Nas imediações de Castelo Branco, num local altaneiro de grande beleza natural, ergue-se um morro de formação quartzítica, com forte vegetação endógena e de onde se podem contemplar belas panorâmicas sobre o Vale do Tejo e a cidade. Na base e no morro encontram-se vestígios da presença romana na região, bem como marcas de um passado pré-histórico. Proença Júnior foi o primeiro arqueólogo a interessar-se por este local, tendo encontrado em 1903 três estelas epigrafadas da Idade do Bronze.

A Igreja de São Miguel, que foi elevada a Sé Concatedral em 1956, encontra-se numa zona em que, desde 1213, existem vestígios de um templo, que terá pertencido aos Templários. Foi reedificada em estilo renascentista no século XVII, embora sejam visíveis elementos das diversas fases de construção como o arco cruzeiro do século XVI, os retábulos do século XVII ou a capela-mor do século XVIII. Tem apenas uma nave, separada da capela-mor por um arco renascentista, e a fachada tem poucos ornamentos.

Localizada numa Ermida nas proximidades de Castelo Branco, esta igreja de feição tardo-gótica terá sido edificada por freires da Ordem do Templo. O portal da entrada e os dois laterais são ogivais, enquanto que o interior apresenta distintos azulejos, de origem hispano-árabe, e registos de frescos. É composta por uma única nave e uma capela absidal, tendo sido alvo de obras de relevo entre os séculos XVII e XIX.

Situado na Praça Velha, este edifício do século XVI, de estilo manuelino, destaca-se pela sua arquitetura e pelos elementos que o caraterizam. Na fachada principal saltam à vista o balcão, o Escudo de Portugal, as Armas de D. Manuel, a Esfera Armilar, e uma lápide em latim, de 1646. Por cima da porta principal, há um campanário, já sem sino, que antigamente anunciava o fecho das portas defensivas da cidade. Neste local já funcionaram instituições como a Câmara Municipal ou a cadeia, atualmente alberga o Centro de Interpretação do Bordado.

Instalado no antigo Paço Episcopal desde 1971, foi criado em 1910 no Convento dos Capuchos, pelo arqueólogo e personalidade de diversos interesses da ciência e das artes de quem ostenta o nome. A organização original baseou-se na coleção arqueológica do fundador, reforçada posteriormente com peças do Paço Episcopal e com incorporações de espólios de arqueologia, paramentaria e das típicas colchas bordadas. Nas exposições temporárias sobressaem as obras de arte têxtil, arte sacra e etnografia.

Conjunto de três túmulos escavados na pedra e rodeados por um muro em granito.

Conjunto de gravuras rupestres inscritas sobre um afloramento granítico, num caminho em terra junto a um moinho em ruínas.

Este castro, localizado no Monte da Senhora do Bom Sucesso, apresenta vários vestígios arqueológicos atribuídos à Idade do Bronze e do Ferro, e aos períodos romano e medieval. Destaque para a magnífica vista que oferece.

Janela quinhentista ou manuelina situada num segundo andar de uma casa em pedra, que se presume ter sido a habitação de um Juiz.