As origens de Pinhel remontam ao calcolítico, mas existem vestígios anteriores, como sugerem as gravuras rupestres em Cidadelhe, no vale do Coa. Também por isso, o centro histórico desta cidade merece uma paragem demorada, para se poder apreciar as tuas estreitas, adaptadas às características do terreno, e o rico legado patrimonial do período medieval e moderno.

Este castelo terá sido anteriormente uma fortificação lusitana, tendo sido, no entanto, os romanos que o fizeram crescer militarmente. No reinado de D. Dinis foram efetuados trabalhos de fortificação e ampliação, sendo erigidas seis torres e construindo muralhas em torno da vila. Após perder a sua função defensiva, o castelo entrou em declínio. Atualmente subsistem apenas alguns panos de muralhas, algumas portas e duas torres. Supõe-se que neste local tenha existido um castro edificado por lusitanos, vetões ou por túrdulos, ali refugiados. Mais tarde também foi ocupado por romanos. Foi no reinado de D. Afonso Henriques que se efetuaram as …

É um dos símbolos mais importantes da cidade de Pinhel, representando a autonomia judicial do concelho e classificado como Monumento Nacional em 1910. Apresenta cinco degraus octogonais, coluna octogonal de base quadrada e capitel de base circular rematado por uma gaiola de oito pequenas colunas decoradas com motivos vegetalistas.

Muralha pertencente a um castelo gótico, onde ainda se pode ver uma cruz pré-românica.

Abrigos rochosos pré-históricos, onde são visíveis vestígios de representações parietais. Tem cerca de 150 m2 de área e apenas 45 centímetros de altura média. Encontra-se decorada com cinco séries de insculturas parietais que se acredita datarem de dois períodos diferentes: o primeiro por volta de 1500a.C. e o segundo na Idade do Bronze.

Ponte medieval de tabuleiro plano com uma largura máxima de quatro metros, assente em três arcos quebrados desiguais, sendo o arco central o maior. Apresenta ainda dois talha-mares altos e guardas de alvenaria de xisto, rematadas por silhares graníticos. Localizada sobre o rio Fresno, faz parte de uma antiga estrada que ligava Miranda do Douro a Duas Igrejas. A construção medieval primitiva foi reconstruída no século XVIII.

Igreja pertencente a um convento barroco, remodelada e adaptada a Biblioteca Municipal, mas mantendo partes da estrutura primitiva. O convento foi construído pelos frades descalços da Ordem da Santíssima Trindade, com licença de Dom João V. A igreja foi depois construída entre 1718 e 1728, sendo a biblioteca aqui instalada em 1999.

Para conhecer o rio Douro, pode optar por fazer este cruzeiro ambiental por águas internacionais, apresentando uma paisagem diferente segundo a estação do ano. O cruzeiro inicia e termina na Estação Biológica Internacional, junto da barragem de Miranda do Douro e da fronteira desta com Zamora (Espanha). Ao longo do percurso, poderá ver uma variedade impressionante de fauna e flora.

Antiga sé de Miranda do Douro, fundada em 1552 por Dom João III e tem traço de Gonçalo Torralva e Miguel Arruda. Destacam-se a sua fachada com portal maneirista, as torres sineiras, os altares, os retábulos, as abóbadas e os cadeirais. As esculturas do retábulo representam, entre outros temas, os apóstolos e a Virgem no meio dos anjos. Merece referência a figura de madeira do Menino Jesus da Cartolinha.

Do primitivo castelo subsistem uma parte da cidadela, alguns panos de muralhas interrompidos por cubelos e a Porta da Traição. Nas muralhas da cerca do castelo abrem-se algumas entradas, a Porta da Senhora do Amparo, a Porta Falsa e o Postigo. Ainda de pé, mas muito danificada, encontra-se a torre de menagem.