Estátua imponente do Rei Restaurador D. João IV, construída em bronze pela mão do escultor funchalense Francisco Franco. O pedestal de granito é da autoria do arquiteto Pardal Monteiro. O simbolismo do cavalo relaciona-se com a crença de que foi neste elegante animal que D. João IV terá feito o percurso em Lisboa desde o Palácio Real até à Sé no dia da sua aclamação.

Fonte de 1687, conforme pode ver-se na parede frontal de mármore branco. Embora tenha sido remodelada nos séculos XVII e XIX, mantém a sua sobriedade. Está ladeada por paredes brancas, tem uma pia retangular e quatro bicas, cujo acesso é conseguido através de quatro passadeiras.

Sofreu sucessivas melhorias ao longo dos anos, sobretudo na cobertura de alvenaria escaiolada, que se refez em 1936. Tem uma arcada de três arcos redondos e cúpula gomeada e uma pequena tanqueta, destinada ao gado. Continua a abastecer a população de Aguiar.

Fonte construída em 1898. Dessa altura pouco subsiste, com exceção da taça com três gárgulas de bronze fundido e da empena de embrechados, onde se afixou a lápida marmórea evocadora a dizer: "Esta fonte e aqueduto respetivo foram construídos por subscrição popular em 1898." Sofreu alterações nos últimos anos, perdendo os marcos circulares de pedra, que a protegiam das cargas dos carroções.

Igreja de arquitetura simples, setecentista, reformada no século XVIII. Está localizada no largo principal da vila, na Praça D. Nuno Álvares Pereira. Na fachada, o escudo régio, do tempo de D. José, que lhe confere sobriedade. Em 1999 foi recuperada no interior e no exterior. Hoje é também local de arquivo histórico.

Esta igreja está localizada em S. Pedro do Corval e data do século XVIII. A grandiosidade das suas proporções é admirável, dada a pequena dimensão desta localidade. Tem apenas uma nave e a capela-mor é quadrangular. Os estuques do interior foram elaborados por mestres italianos. A sua consagração como igreja foi em 1810.

São formadas por um conjunto de três ermidas: Ermidas de Santo Eustáquio, São Jerónimo e de Nossa Senhora de Belém. Cada uma tem a sua singularidade, mas o seu conjunto converte este espaço num lugar singular e de grande riqueza arquitetónica.

Este antigo solar beneficia da sua localização, isolada, rural. Em 1930 foi restaurada e a Ermida de Santo Ildefonso recuperada. Em 1937 o edifício foi integralmente reconstruído. No interior existe uma fonte, em mármore branco, ornamentada. No muro pode ver-se a primitiva Cruz de Peixinhos, em mármore branco.

Inicialmente era habitação senhorial. No século XX, em 1970, é doado ao Instituto Universitário de Évora e hoje serve de casa de apoio aos investigadores a Universidade. É uma casa composta por 2 pisos, um jardim e 2 pátios diferenciados. Tem 3 quartos, 2 casas de banho, uma sala, outra de jantar e uma cozinha.

Realizado entre os inícios do 4.º e meados do 3.º milénio a.C., este monumental monólito, afeiçoado e em forma fálica, foi erguido de forma isolada, mas harmoniosamente com o meio envolvente. Também conhecido por "Penedo Comprido", este menir possui um elevado poste de granito de configuração fálica. Tem 550 cm de altura, pesa cerca de 8 toneladas e no vértice tem esculpido o meato urinário. Foi descoberto tombado em 1969 e está classificado como Monumento Nacional.