Esta construção religiosa foi fundada em 1708 por Domingos Lourenço Perdigão. Era aqui que os presos da cadeia da Comarca vinham cumprir os ofícios divinos. No interior podem ver-se vestígios de morais de estilo barroco. A sua arquitetura é simples, retangular e a decoração é nitidamente barroca, conforme e pode ver nos murais primitivos e nas grades do balcão exterior.

Igreja de fachada atraente, localizada numa das principais ruas de Vila Viçosa, em pleno centro histórico. Possui coro, capela-mor, sacristia e corredor lateral de acesso ao claustro. No interior parte do destaque vai para os azulejos seiscentistas azuis e brancos que cobrem as paredes. Hoje é local de inúmeros organismos, como a Sociedade Filarmónica Calipolense, o Centro de Convívio de Reformados, Associação Juvenil e Centro de Apoio à Juventude, entre outras.

A Torre de Menagem foi construída no começo do séc. XIV. Mantém as abóbadas em ogiva e os dois andares: o inferior foi um cárcere e depois armazém de armas; o superior serviu como sala nobre da alcaidaria, com porta gótica e uma janela que já havia sido assinalada no desenho quinhentista de Duarte Darmas.

Este menir megalítico em granito foi identificado e reerguido em 1970. Estima-se que tem aproximadamente 4 metros de altura e 1 de diâmetro. Estava caído, fraturado e apresentava sinais de degradação, além de ter perdido a base, a qual foi talhada posteriormente para se reconstruir o menir.

Pensa-se que esta anta terá sido construída na mesma altura que a primeira, entre 3500 e 3000 a.C. Ainda não foi totalmente escavada, mas já foi possível dar a conhecer que esta anta foi um complexo funerário com dimensões muito generosas, onde foram encontrados restos humanos de mais de 118 indivíduos.

Outra obra da autoria do arquiteto José Francisco de Abreu. José Bernardo de Sousa da Câmara foi vereador municipal em 1752 e reformou-se em 1798 do posto de sargento-mor de cavalaria, tendo falecido pouco depois. A casa foi deixada a uma sobrinha - D. Inácia Xavier Caetano de Aragã. É das maiores casas apalaçadas da vila e mantém a sua função residencial, em ótimo estado de conservação, exterior e interiormente. A fachada obedece a um estilo sóbrio e simétrico. No interior existe uma capela e várias pinturas murais neoclássicas.

Edifício residencial, de dois pisos, situado na rua que conduz à Câmara Municipal. Aqui viveu o médico e benemérito da terra Couto Jardim, devidamente homenageado, conforme pode ler-se na inscrição que figura ao lado da janela central. Na fachada principal, o destaque vai não só para a sobriedade das linhas, evidenciadas pela pintura branca e ocre, como também para os azulejos de Nossa Senhora da Conceição. Atualmente é propriedade da Santa Casa da Misericórdia e funciona como lar juvenil.

Conta-se que esta era a casa onde eram terrivelmente torturados os prisioneiros pelos inquisidores, embora não haja provas documentais. Sustenta-se que esta casa esteve ao serviço da Inquisição apenas como arquivo de processos ou como prisão até os prisioneiros serem julgados no Tribunal de Santo Ofício, em Évora.

Possui frontaria cunhada de granito e portal em calcário branco, grupo de janelas e grande luneta do coro alteada por frontão triangular. O sino de bronze fundido é de 1749. O altar-mor ostenta um belo retábulo de talha dourada de estilo barroco.

Igreja fundada por D. João I em 1564, embora tenha sido aberta ao culto em 1569. Localizada no centro histórico da vila, tem um pequeno terreiro, com o mesmo nome do patrono desta igreja, dada a existência, anterior à construção da igreja, de um recolhimento de Claustrais devotos de Santo António. No interior podem ver-se pinturas murais quinhentistas de grande beleza. Hoje é local de culto e de devoção e capela funerária.