O restaurante Mr. Lu, localizado em Arroios, não é um restaurante chinês convencional. Aqui, não há chop suey, apenas pratos tradicionais da cozinha chinesa. Originário da região costeira de Shandong, uma das oito regiões gastronómicas demarcadas do país, apresenta pratos fortes, muito temperados com especiarias e tem como especialidades o peixe e o marisco. O borrego com cominhos é um dos pratos mais pedidos, mas o peixe com molho agridoce é o seu prato de assinatura. A sopa ácida picante e a carne de vaca com molho de ostras, bem como o gelado frito são bastante elogiados.

No restaurante O Barrete Verde, em Alcochete, a decoração, tal como o nome deixa antever, anda à volta da tauromaquia. A carta, essa, espelha bem a região onde o restaurante se encontra, apresentando bons pratos regionais, sejam do campo, do rio ou do mar. Comece a refeição com um apetitoso camarão do rio e siga pelos frescos peixes grelhados ou pela feijoada de choco. Se for tempo deles, experimente os joaquinzinhos fritos. Na carne as opções podem ser os lombinhos fritos com favas dos muros, a mão de vaca com grão ou então o coelho frito.

O restaurante O Brasão, situado em Refontoura, tem especial preocupação em casar o vinho com o prato que vai para a mesa, recebendo já vários prémios por isso. O bacalhau à Brasão foi o prato que lhe trouxe a fama, a par de propostas regionais como o cabrito e a vitela assados no forno, as papas de sarrabulho com rojões (disponível apenas de outubro a março) e a costela grelhada de boi, que leva oito horas a cozinhar. Mantendo os bons sabores regionais de 1978, o restaurante faz algumas actualizações e inovações. A sopa de garoupa é exemplo disso, sendo …

O café e restaurante O Caravela, em Castelo Branco, mistura no seu interior diversas facetas, do balcão de inox ao telheiro iluminado que serve de garrafeira, passando pelos pratos de barro tradicionais e pelos quadros cheios de cor e terminando na inevitável… caravela, pintada numa das paredes do restaurante. Espaço de gerência familiar, serve o melhor que o receituário tradicional tem para oferecer, dos maranhos ao ensopado de cabrito. Tem também menus de almoço desde €7,50 (cozido, carne de porco à alentejana, bochechas de porco preto e mistas de carne ou peixe).

Nas Sesmarias, em Albufeira, encontramos uma vivenda onde funciona o restaurante O Marinheiro. Pelo nome já se adivinha que as sugestões privilegiam o peixe. Decorado em estilo rústico, com pormenores alusivos ao mar, este restaurante foi renovado com um jardim de inverno. Funciona somente ao jantar, tem terraço com calçada e dispõe de um serviço muito requintado. Excelente garrafeira e a carta não lhe fica atrás. Carpaccio de salmão à moda da casa, tamboril salteado e espetada mista à Castro Marim são algumas das sugestões. Para sobremesa, experimente uma especialidade: sorvete de amoras com medronho.

O restaurante O Marítimo, em Alcochete, nasceu no local onde em tempos funcionou o afamado "Zé Boieiro", vencedor do 1º prémio da Câmara Municipal de Alcochete, em 1994 para o melhor restaurante. É um espaço pequeno onde se afirma que ali só se confeccionam pratos regionais. Comece a refeição com uma travessa de choco frito e caso consiga, atreva-se no cozido à portuguesa. Se a opção for a do peixe, há a famosa caldeirada à Zé Boieiro, o ensopado de enguias, e a feijoada de choco que veio substituir a tradicional. Termine com um caseiro arroz doce.

Na lisboeta Rua de São Paulo, a Casa de Pasto é um restaurante que pode levar ao engano os mais distraídos. O nome de batismo, que indicia um espaço popular e tradicional de aspeto e serviço, é puro engano. A não ser, que se leia a sala e carta da Casa de Pasto, como local para pastar, que é como que escreve, para estar calmamente a saborear o que a ementa leva até à mesa. Ainda que os mentores do restaurante prefiram afirmar que é a ementa que se inspira nas tradicionais casas de pasto lisboetas do final do século …

Começou por ser uma churrasqueira, mas rapidamente foi mais além e hoje é um espaço com todas as mordomias e predicados de um restaurante típico alentejano. Paula Santos não esconde o orgulho de figurar nos primeiros lugares em sites de avaliações de restaurantes. Hoje em dia, os clientes procuram aquela moradia, no meio do campo, para pedirem a sopa de tomate, galinha tostada e coelho no barro. As bochechas e queixadas de porco no forno são dois pratos que também fazem sucesso por aquelas bandas. Uma cliente anunciava em voz alta o resultado da canja de galinha: apuradinha e apaladada.

O restaurante Doce Abrigo, em Fafe, é um espaço amplo e agradável, onde a comida caseira ganha adeptos. O bife e a pescada com o nome da casa, bem como o bacalhau com broa e o bife na tosta são as grandes especialidades da casa, que ao domingo, ou por encomenda também tem a famosa vitela assada à moda de Fafe. A amêndoa, que por aqui existe em abundância, é levada à mesa nas muitas sobremesas caseiras deste restaurante. A tarte delícia de massa filo com amêndoa e o bolo da avó Celeste são exemplo disso.

O restaurante Quinta de São Tiago, na Covilhã, está integrado no complexo da Adega de São Tiago, uma propriedade com 25 hectares de vinha, onde produzem uma grande variedade de produto, em se destacam os vinhos, o azeite, os presuntos, os queijos e as compotas. Paralelamente, no restaurante, servem vários pratos regionais, usando sempre que possível os produtos ali criados e cultivados. Destacam-se da carta as misturas de cogumelos silvestres, o cabrito grelhado, e a costeleta de vitela. Nos doces merecem atenção o requeijão com doce de abóbora ou com mel e canela e ainda as papas de milho.