Em pleno Bairro da Bica nasceu um espaço de arte, cultura e gastronomia, um trinómio composto pelo Café Lapo, Atelier e Sala Provador. O café lapo, para além da generosa seleção de petiscos, é também palco de exposições, concertos, conferências e tertúlias. No Atelier são vendidas esculturas, cartazes, t-shirts e azulejos. Na hora do lusco-fusco, o provador da loja transforma-se na entrada para uma sala secreta – a Sala Provador - dedicada à intervenção cultural e à liberdade artística, propondo uma experiência conjunta de jantar e espetáculo, com um menu de degustação.

O restaurante Muralhas de Celoryco, em Celorico da Beira, abriu em 2010 com o firme propósito de preservar e divulgar os sabores e as receitas da região. Decorado com imagens do castelo da localidade, oferece uma vista desafogada sobre o casario, cenário perfeito para experimentar o resultado de anos de experiência gastronómica manifestados na confecção de pratos tradicionais. As entradas são um misto de queijos e enchidos, que abrem caminho para o borrego da Serra da Estrela grelhado com batatas e migas. Recomenda-se, face a esta escolha, que a sobremesa seja requeijão com doce de abóbora.

Não podia ser mais discreta a casa que alberga este restaurante, na margem esquerda do Mondego. Sem ostentação, que não seja a de bem servir, da carta saem propostas para partilhar, bem como excelentes sugestões de peixe, destacando-se o bacalhau e o polvo, feitos segundo receitas tradicionais. Os cortes de carne, apenas ligeiramente marcados pela grelha e com tempero a condizer são igualmente propostas a considerar. Antes de escolher preste demorada atenção à zona de vinhos, logo à entrada, com propostas perfeitas para harmonizar qualquer opção. Faz, com muita regularidade, jantares vínicos com os melhores produtores nacionais.

O restaurante O Prontinho, em Oleiros, é um espaço aconchegante, decorado com mesas e cadeiras em vime, dedicado à confecção dos tradicionais pratos regionais. Pondo em prática as receitas familiares, são especialistas em maranhos à moda de Oleiros e em bucho recheado. Todos os dias há na carta o também tradicional ensopado de cabrito, estando a casa disposta a confecionar cabrito estonado sempre que os clientes assim o pretendam. Para tal é preciso encomendar antes para que a casa possa preparar os dois fornos a lenha que tem na cozinha. Termine a refeição com uma caseira tigelada.

O restaurante O Sítio do Rio, localizado a caminho da praia da Carrapateira, é um espaço acolhedor, cujo sucesso se deve ao seu proprietário, Patrício Ferreira, um verdadeiro mestre na arte de grelhar. Pelas brasas passam uma infinidade de peixes da costa, em especial o sargo e o robalo. O marisco também é uma especialidade da casa, com percebes e santolas sempre disponíveis. Nas carnes há boas opções, como o cabrito, o javali ou a vitela. A salada de atum ou as sandes servidas entre as 16h00 e as 19h00 são ótimas, para uma refeição mais ligeira.

Começou por ser uma churrasqueira, mas rapidamente foi mais além e hoje é um espaço com todas as mordomias e predicados de um restaurante típico alentejano. Paula Santos não esconde o orgulho de figurar nos primeiros lugares em sites de avaliações de restaurantes. Hoje em dia, os clientes procuram aquela moradia, no meio do campo, para pedirem a sopa de tomate, galinha tostada e coelho no barro. As bochechas e queixadas de porco no forno são dois pratos que também fazem sucesso por aquelas bandas. Uma cliente anunciava em voz alta o resultado da canja de galinha: apuradinha e apaladada.

O Restaurante O Camelo, em Seia, pode muito bem ser considerado um clássico da restauração no centro do País. Com portas abertas desde 1935, apostou desde sempre na comida regional, preservando receitas e potenciando sabores tradicionais. São incontornáveis os enchidos caseiros para início de refeição, ou o requeijão com mel de urze. Todos os dias há cabrito à serrana e feijoada da Beira e uma sobremesa que reúne o que de melhor se faz na doçaria da região. Chama-se casamento feliz e alia o arroz doce ao leite creme.

O nome do restaurante, Clube de Peixe, justifica tudo. A começar pela grande variedade de peixes frescos e mariscos, seguindo-se a decoração alusiva ao mar e à pesca e terminando na arte de bem cozinhar, o que se anuncia na ementa sem cair na facilidade da grelha. São 12 especialidades de peixe, mais meia dúzia da lota, além da oferta marisqueira. Caldinho de peixe, camarão de Espinho, mexilhão com vinagreta, raia ao vapor e diversas cataplanas compõem a pescaria a partir da ementa. Em alternativa, uma bela dose de choco frito à moda de Setúbal.

Chama-se Convívio, este restaurante em Mesão Frio, onde os sabores genuínos e a confecção a lenha continuam a atrair visitantes de todas as paragens. Procuram, nesta casa com apenas 50 lugares, os pratos típicos e os produtos caseiros que são servidos em duas modalidades. Ao almoço em menus económicos, ao jantar num serviço à lista onde o Anho assado e o borrego concentram a maioria das atenções. Mas há ainda as tripas, a feijoada à Transmontana e os rojões, feitos como manda a tradição. Há também uma massa à lavrador, capaz de sossegar o mais irrequieto dos estômagos.

O restaurante Cá-Te-Espero, em Rebordões, é um espaço rústico, com um ambiente familiar e animado, a fazer lembrar as salas das casas antigas da região. Com os fornos de lenha à vista, não é de estranhar que muitas das especialidades da casa passem por lá. O cabrito e a vitela assados, o arroz de forno, bem como o coelho à caçador, os rojões à moda do Minho e os filetes de pescada fresca são os pratos que mais se destacam. Com receitas tradicionais, e uma confeção "à antiga", os bons sabores regionais e caseiros estão assegurados.