Mosteiro beneditino composto por igreja de planta longitudinal, nave única e capela-mor quadrangular. Dos elementos decorativos da igreja destaque para um tímpano esculpido Agnus Dei e uma figura de São Miguel a atacar uma serpente. O mosteiro conserva, ainda nos dias de hoje, a cela onde viveu o Bispo de Grão-Pará, na sequência do desterro a que o votou o Marquês de Pombal.

Castelo erguido durante a época românica, dotado de elementos característicos da arquitetura militar desta época, como a torre de menagem coroada por merlões e caminho de ronda. Tanto a sua implantação no território como as diversas fontes documentais atestam a sua existência nesta época. Está intimamente relacionado com o próximo Mosteiro de São Bento de Arnoia onde se encontram alguns vestígios românicos.

Monumento maneirista que assinala o local onde terá ocorrido a Batalha de Ourique, a 25 de julho de 1139. É um santuário de peregrinação, com predominância da tipologia quinhentista, que se reflete na construção de pequenas igrejas de uma só nave. Apresenta um arco triunfal de volta perfeita assente em pilastras e o altar-mor é de madeira com nicho em alvenaria. Segundo uma lenda, esta ermida pertence ao grupo de sete capelas irmãs, que se avistam todas umas às outras: Senhora do Amparo, em Mértola; Senhora de Guadalupe, em Serpa; Senhora da Cola, em Ourique; Senhora do Castelo, em Aljustrel, …

Igreja construída na primeira metade do século XVI, a apresentar caraterísticas de arquitetura manuelina e maneirista. Na segunda metade do século XVIII sofreu uma profunda remodelação, altura em que foi feito o retábulo e se decorou a capela-mor, o arco e a abóbada da capela-mor. Nos finais do século XIX construiu-se o coro e as abóbadas da nave foram decoradas. Alberga agora um lar de idosos.

O Museu da Ruralidade tem três áreas expositivas: uma zona de exposições temporárias (onde estão patentes objetos representativos da ruralidade da região), uma zona de exposições temporárias (ocupada por uma oficina do ferreiro, o espólio do último abegão de Castro Verde e algumas miniaturas de alfaias agrícolas) e o Núcleo da Oralidade, onde é possivel consultar vária documentação do património imaterial da região, com destaque para a Feira de Castro e a viola campaniça.

O Posto de Turismo organiza um roteiro que passa pelos principais pontos turísticos de Castro Verde. Mediante marcação, poderá visitar a Basílica Real, o Museu da Lucerna, o artesanato local, entre outros.

Vestígios arqueológicos datados na 2.ª Idade do Ferro, séculos V e III a.C.. O período cronológico está marcado desde o Calcolítico até à Romanidade. Também se diz que foi em São Pedro das Cabeças que terá ocorrido a Batalha de Ourique.

Trata-se de uma exploração agropecuária que mostra a vivência num típico monte alentejano. Integra um pequeno núcleo etnográfico constituído por objetos e memórias dos proprietários. Para visitar este local, que também se destaca por albergar nas proximidades a maior colónia de Cegonha Branca da região, terá que fazer uma reserva no posto de turismo.

Museu onde se destaca uma coleção única de lucernas de época romana (séculos I a III d.C.), descobertas em 1994 na localidade de Santa Bárbara dos Padrões. Estes utensílios de iluminação, que utilizavam o azeite como combustível, apresentam decorações dos mais variados motivos.

A Rua Dom Afonso Henriques é uma das ruas mais emblemáticas do concelho de Castro Verde, estendendo-se desde a Praça da República ao Largo Victor Guerreiro Prazeres, passando pelo Largo da Câmara. É em torno deste arruamento, em calçada portuguesa, que se localizam alguns dos monumentos e edifícios mais relevantes do concelho, do ponto de vista político-administrativo e religioso. Destes merecem referência a Igreja das Chagas do Salvador (ou Igreja de Nossa Senhora dos Remédios), a Igreja Matriz de Castro Verde (ou Basílica Real), o Monumento-Padrão comemorativo da Batalha de Ourique e o Edifício da Câmara Municipal.