Na fachada principal desta igreja, destaca-se um portal manuelino de arco de carena. O interior é de uma nave, forrada de azulejos seiscentistas e coberta por teto de masseira pintado. A capela-mor é de finais do século XVIII, encontrando-se, aqui, uma grande tela de Pedro Alexandrino, "A Ceia", de 1802. Na Capela de Santo António, realça-se o revestimento azulejar do tipo "tapete" e o sacrário do altar em talha do século XVII, sobreposto por um crucifixo em marfim.

Igreja datada da segunda metade do século XVI. Arquitetura religiosa, de feição regional. Igreja paroquial de nave ampla e frontaria de 3 folhas, obedecendo a um esquema arquitetónico corrente na região nos séculos 18 e 19. Destaque para o retábulo colateral quinhentista em pedra de Ançã policromada, talvez original de uma oficina de Coimbra seguidora de João de Ruão, para os retábulos neogóticos de talha recortada e para uma escultura do final do século 18 em madeira policromada (Senhora do Rosário).

Marco enipígrafo que pertenceu á Via XVII do itinerário de Antonino. Originalmente, encontrava-se nas imediações da Cantina do Leiranque/ Cruz de Leiranque, local actualmente submerso pela albufeira do Alto Rabagão. Foi posteriormente levado para junto da EN 103 e só depois para a entrada da aldeia de Viade de Baixo, onde actualmente se encontra. Trata-se de um marco cilíndrico, de granito de grão grosseiro a médio, com um pequeno nicho escavado ao centro por ter servido de base de uma cruz.

Trata-se de um prédio de rendimento composto de cinco pisos (rés-do-chão, sobreloja e três andares de habitação). No primeiro andar situa-se o "Salão dos Poetas", com uma decoração exemplar, sendo de destacar os medalhões no teto com retratos de homens de letras, como Homero, Virgílio, Poppe ou Camões, dispostos em redor de uma composição central onde figura Apolo no seu Carro. Destaque também para o "Gabinete da Rainha", em cujo teto se podem observar frescos de paisagens campestres, marinhas e represent

Ermida composta por nave única, capela-mor e sacristia. A fachada principal é de pano único rasgado por portal de cantaria de verga arquitravada, encimado por janelão de verga reta ladeado por frestas em cantaria. Interiormente destaca-se o coro-alto com gradeamento em madeira assente em abóbada de arestas e a nave com cobertura em abóbada de berço. A capela-mor possui um arco triunfal em madeira pintada, altar revestido de azulejos de padrão e retábulo em madeira pintada em forma de trono.

Aldeia situada numa região panorâmica, possui casas rústicas construídas em granito e distribuídas por ruas irregulares e sinuosas. A população dedica-se à agricultura de subsistência, predominante na zona. O gado, a castanha e alguns produtos agrícolas são a maior fonte de rendimento local. Situado num afloramento granítico, no Vale de Aguiar, existe um castelo roqueiro, datado do século IX. A título de curiosidade refira-se a existência de uma banda de música, com cerca de 200 anos de existência, composta por habitantes da aldeia e de localidades limítrofes.

Descobertas em 1994 no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, as pegadas de alguns dos maiores seres que habitaram a Terra são um importante registo fóssil do período Jurássico Médio, com cerca de 175 milhões de anos. Terá sido a grande quantidade de vegetação desta zona que permitiu a proliferação de dinossáurios herbívoros, possantes e quadrúpedes como os Saurópodes. São visíveis pegadas profundas e nítidas impressões de dedos numa extensa laje de calcário, sendo que o maior trilho tem 147 metros de extensão.

A Quinta Pedagógica de Silves, localizada no Sítio do Falacho de Cima, a 8 quilómetros de Sines, é um espaço concebido para ensinar às crianças, mas também aos mais graúdos, o modo de vida das Quintas agrícolas do início do século XX. Aqui são promovidas várias atividades e tarefas lúdicas: confeção de Pão e de Doces ou observação de animais. Existe, também, uma Horta Pedagógica, um espaço de merendas e piquenique, o Museu Etnográfico, um Moinho de Maré e uma recriação da Casa do Moleiro.

Passeio que passa pelo Toxofal, na Quinta de Turismo no Espaço Rural, Moita Longa, cujo arvoredo foi classificado como Património Natural de Interesse Público. De seguida sugere-se uma visita à Pena Seca, passando pelo Planalto das Cezaredas, Museu Rural do Reguengo Grande e às lojas de artesanato da Urbanização da Junta de Freguesia do Reguengo Grande. O passeio mostra também os cinco recuperados Moinhos de Vento da Pinhôa. Em Miragaia tem de provar o típico pão-de-ló de Miragaia.

Antigo lagar de azeite datado do início do século XX, transformado em unidade de turismo rural. Insere-se numa propriedade agrícola pertença da mesma família desde o século XIX. Além do silêncio, apenas interrompido pelos sons da natureza, é presenteada com a Ribeira de Linhares da Beira. Dispõe de quatro quartos, sala de estar, cozinha e um Museu de Lagar de Azeite. Além dos encantos escondidos na quinta, percorra a zona envolvente e descubra espaços verdes de rara beleza, linha de água e outros segredos.