Templo românico fundado pelos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, único exemplar de igreja monástica no atual concelho de Cinfães. Apresenta na fachada um portal com três arquivoltas e capitéis decorados com motivos zoomórficos e tímpano decorado. Na fachada sul existem dois portais com motivos românicos. No interior o destaque vai para a quantidade de túmulos com arcos. Realce ainda para os motivos decorativos dos arcos, capitéis, cintas e cachorrada. Do edifício monástico nada resta, embora o corpo da Igreja conserve a estrutura iniciada no século XII. No interior, destaca-se a imagem de uma Virgem do Leite, obra da Flandres do …

Templo românico-gótico onde sobressaem as cantarias lavradas dos portais, do arco triunfal e da fresta de iluminação da cabeceira. Nos altares laterais do arco triunfal figuram azulejos mudejares dos séculos XV e XVI e restos de frescos. Constitui um exemplo volumétrico e estilístico que pode ajudar a reconstituir a estrutura da Igreja de São Cristóvão de Nogueira, com a qual reparte decoração semelhante ao nível do portal axial. De destacar o janelão no alçado virado a Este, de arco quebrado, geminado e com decoração semelhante ao pórtico.

Profundamente alterada na Idade Moderna, a Igreja de São Cristóvão, do extinto concelho de Nogueira, é estruturalmente uma edificação medieval, do românico tardio, de cujo período subsiste o portal axial e, lateralmente, cachorrada, cornijas e parcelas de frisos. No interior distingue-se o trabalho do retábulo-mor e dos retábulos colaterais, embora a maior parte deste património integrado tenha sido profundamente adulterado por intervenções recentes.

Este espaço de dinamização cultural era antigamente o Quartel da GNR. É constituído por três salas, uma expõe artesanato, outra expõe o acervo arqueológico do concelho, bem como algum do mais importante espólio do explorador cinfanense Serpa Pinto, e a terceira é destinada a exposições temporárias.

Antigo arraial beirão que foi recuperado, tendo em vista a criação de um espaço dedicado à história do azeite. Aqui poderá ver um lagar movido a água, outro a tração animal e outro de tração mecânica.

Catedral com vestígios do século VI e VII, incluindo o batistério e o Paço Episcopal. Assenta sobre as ruínas da cidade romana, sede da Civitas Igaeditanorum. Possui três naves, uma das quais truncada e uma capela lateral que apresenta uma pintura mural representando São Bartolomeu com o diabo agrilhoado aos seus pés. Destaque para a Capela de Nossa Senhora do Rosário, com cobertura em concha e para um esgrafito na parede, com a data de 1593, decorada com motivos geométricos, zoomórficos, cruciformes e cabeças de anjo.

Idanha-a-Velha ergue-se onde foi edificada a gloriosa cidade de Egitânia, inúmeras vezes invadida e saqueada. Aqui encontramos vestígios da Pré-História, dos Celtas, do Classicismo Romano, dos Suevos, dos Visigodos, dos Árabes, da Idade Média Portuguesa e construções do período Manuelino. O Museu Epigráfico Egitaniense insere-se na Sé Catedral da localidade, primitivamente construída sobre um templo paleocristão, sendo a primeira Catedral Visigótica edificada na Península Ibérica. No seu interior, podemos observar a maior coleção de epigrafia Romana da Europa, alguma vez encontrada num só lugar. Outra parte deste espólio faz parte das coleções do Museu Tavares Proença Júnior (Castelo Branco) e …

Povoação fortificada delimitada por muralhas ovais, situada na margem direita do Rio Pônsul. No interior, destaque para a antiga Catedral/ Igreja Matriz e para as ruínas do Castelo. Fora dos muros, destaque para a Capela de São Dâmaso, a Capela do Espírito Santo e para a ponte sobre o rio Pônsul. A ponte data do século I e as muralhas do século III ou IV.

Segundo reza a lenda, a fundação deste castelo iniciou-se com um castro que permitiu aos companheiros de Viriato resistir a um cerco de sete anos. Posteriormente, resistiu também a investidas árabes, castelhanas e francesas. Encontra-se localizado no meio de uma penedia, num ponto de vigia estratégico. Dom Afonso Henriques concedeu-lhe o foral em 1174 e doou-o aos templários, que deram forma ao castelo. Da imponente fortaleza medieval restam apenas a Torre de Lucena e do Pião, de forma quadrangular.

Moinhos de água recuperados que ainda estão em funcionamento. Estão situados ao longo do leito do rio.