A indústria da seda desenvolveu-se no reinado de Afonso V, tendo sido instalada a primeira Fábrica em Vila Viçosa. A sua tecelagem faz-se em teares de madeira como os da lã e do linho. Freixo de Espada à Cinta é o único território em toda a Península Ibérica onde ainda se labora a seda de forma 100% artesanal.

Como é sabido, Rio Maior é conhecido, principalmente, por ser um local de salinas de sal-gema, sendo esta a sua principal atividade da região. Nesse sentido, esta estátua em bronze pretende homenagear não só a atividade, como também os trabalhadores de Rio Maior que fazem, ainda hoje, da extração do sal a sua fonte de rendimento.

Igreja paroquial medieval, maneirista e rococó. Com nave, capela-mor e torre sineira. Apresenta no interior coro-alto de madeira, batistério e púlpito no lado do Evangelho, retábulo lateral, retábulo colateral da Epístola e o retábulo-mor revivalistas, em talha policroma e dourada, e o colateral do Evangelho maneirista. O teto da nave tem pintura rococó.

O templo gótico construído primitivamente data do século XVI. No século XVI, deu-se início à construção do templo atual por Dom Teotónio de Bragança. Sofreu várias modificações ao longo dos séculos, sendo a última obras de restauro na década de 60 do século XX. Destaque para as grandes dimensões do templo, desajustadas da escala da aldeia.

A Igreja da Nossa Senhora da Apresentação data de 1606, tendo sido, nesta época, colocada a pia batismal. Já em finais do século XVII, inícios do século XVIII, a fachada é ornamentada por dois painéis de azulejos e o interior, inteiramente revestido a talha dourada, destacando-se uma Virgem gótica, em alabastro. Já no século XX sofreu obras de restauro.

Planta composta por nave, capela-mor, torre sineira, sacristia e Casa dos Milagres. No interior destaca-se a Capela de São João Baptista com retábulo de talha dourada e painel de pintura que figura o Batismo de Cristo. Na Casa dos Milagres realçam-se os painéis pintados figurando o "Nascimento da Virgem" e a "Apresentação da Virgem no Templo".

A Igreja de Jazente deve ser considerada como um testemunho da arquitetura medieval enquadrável no contexto do gótico rural. A Igreja deverá ter sido edificada em finais do século XIII, se não mesmo já durante o século XIV. No interior é de salientar o frontal de azulejos hispano-árabes e a magnífica imagem da Padroeira, datável do século XIV.

Monumento megalítico bem visível na paisagem, localizado a cerca de 50 metros a Sul da casa florestal. Apresenta cerca de quinze metros de diâmetro, com uma depressão central muito acentuada e vestígios evidentes de dólmen, dos quais se destacam quatro esteios deslocados. Apresenta ainda vestígios de couraça lítica. Pertence à necrópole Megalítica do planalto da Mourela.

Conjunto de três moinhos de vento giratórios, situados no topo da Lomba da Conceição. A estrutura em madeira, assim como as escadas de acesso, encontram-se pintadas de vermelho, de onde saem os mastros e velas (dois com velas de grade e um com velas triangulares). A paisagem que se consegue captar a partir destes moinhos é de rara beleza.

Este padrão tem cerca de 3 metros de altura, uma base com três degraus, uma coluna quadrangular sem ornamentação e, no cimo, uma esfera armilar e uma cruz de Cristo. Foi mandado edificar pelo Estado Novo nos anos 40 do Séc. XX, comemorativo dos 800 anos da independência de Portugal (1140) e restauração da Independência (1640).