Capela barroca conhecida pela grande romaria anual que se realiza de agosto. Em 1674, denominava-se Capela do Bom Jesus do Santo Sepulcro do Calvário, passando a ser Bom Jesus da Via Sacra e, mais tarde, adotou o atual nome. Possui inúmeros quadros oferecidos à Nossa Senhora da Agonia, como testemunho de milagres alcançados.

Igreja composta por nave única, precedida por uma galilé e por duas torres sineiras. No interior destacam-se os azulejos do século XVII, sendo a restante decoração datada do século XVIII. Evidenciam-se o retábulo do altar-mor, a estatuária, a talha, as pinturas, o sacrário, o púlpito, um arcaz de 1661 e a pia de água benta.

Esta ermida começou a ser construída nos inícios do século XVII e foi terminada apenas em 1763, embora ao longo do tempo se tenham verificado acrescentos de vários tipos. Considera-se que esta é uma construção barroca portuguesa típica dos espaços mais rurais. Costuma ser caiada anualmente e no século XX conheceu várias reabilitações.

Mandada edificar por Dom João V, em 1711, apresenta um pórtico de colunas coríntias, caneladas, encimado por frontão quebrado de volutas concheadas. No interior, com traçado em octógono irregular, salientam-se as pinturas dos altares, o colorido dos embutidos em mármore, a decoração pictórica do teto e a pia de água benta, na sacristia, autêntico chafariz.

Monumento em homenagem a todos aqueles que morreram em combate, na defesa dos ideais nacionais e na continuidade de Portugal como país independente. Da autoria de Carlos Guerreiro e Batista Barros, a homenagem é feita através das lápides colocadas na própria parede do Forte, com as listas oficiais dos combatentes que deram a vida por Portugal.

Localizado na Praça dos Restauradores, foi construído em 1886, em honra daqueles que morreram durante a guerra da Restauração. As figuras de bronze do pedestal representam a vitória, com uma palma e uma coroa, e a liberdade. Os nomes e datas, que se encontram na parte lateral do obelisco, referem-se às batalhas da Guerra da Restauração.

José Félix Henriques Nogueira foi um precursor do republicanismo e do socialismo em Portugal. Nasceu na freguesia de Dois Portos e, apesar da sua morte prematura, produziu uma obra muito significativa no processo ideológico português do século XIX. As suas obras mais importantes foram O Município no século XIX e Estudos sobre a Reforma em Portugal.

Datada do século XVIII, a Casa do Fojo é uma edificação de dois pisos, de grande sobriedade de linhas e de grande equilíbrio, localizada nos arredores da fábrica de cerâmica do fojo. A fachada é formada por três corpos, sendo os laterais rasgados por uma janela, terminando em arco com uma cruz por cima.

Palacete urbano de planta quadrangular, com dois pisos na fachada principal e com cobertura de telhado de quatro águas. Foi construída por volta de 1840 por Gaspar da Rocha Pais de Barros Cação Faria Alpuim do Rego Castro. Em 1923, foi aqui colocado o portal barroco do Passamano, transladado do recolhimento das Ursulinas.

Chafariz central revivalista e neoclássico, de pilar em cantaria de silharia fendida, de ângulos curvos e com duas taças circulares. O Tanque lavadouro de estilo contemporâneo tem planta retangular. N pilar do chafariz e numa trave do alpendre do tanque, está inscrita a data de1904, indicando a sua construção pela Câmara Municipal de Caminha.