Há muito anos atrás, os fornos comunitários de Barroso eram cobertos com colmo (palha de centeio). Com o uso, a cobertura ardia frequentemente, e também as casas das aldeias onde se situavam, pois o fogo alastrava e incendiava as casas vizinhas, correndo os povoados um grande risco de incêndio generalizado, o que penso ter acontecido algumas vezes. Por esta razão, em determinada altura começaram a cobrir os fornos com placas de granito. Ainda que fosse obra difícil de executar, depressa se verificou serem os resultados muito compensadores. Hoje, os fornos comunitários são património importante da região de Barroso.

Fundada no séc. XVI, a Igreja Matriz de Vestiaria é dedicada a Nossa Senhora da Ajuda, cuja imagem, a que se atribuem poderes miraculosos, ali teria sido encontrada. Na fachada, destaca-se o portal manuelino que exibe uma grande riqueza decorativa com uma invulgar variedade de ornamentos. O interior, de uma só nave coberta de madeira, possui um arco triunfal que dá acesso à capela-mor fechada por uma abóbada de nervuras. São ainda de referir as duas pias de água benta, uma de origem românica e a outra em estilo manuelino, contemporânea da fundação da igreja.

A capela de Vila Pequena, dedicada a Nossa Senhora das Neves, é um edifício em granito, de planta rectangular orientada Nordeste / Sudoeste. A fachada frontal tem um portal rectangular, com moldura, ladeado por duas frestas horizontais de formato rectangular, sobrepujado por um óculo. A empena está rematada por uma cruz sobre acrotério, e os cunhais são encimados por pináculos triangulares com esfera. No interior destaca-se o altar-mor em talha dourada e policromada que alberga imaginária religiosa. É nesta capela que se celebra, entre outras, a missa da Festa em Honra de N. Sra. das Neves.

Pequeno povoado localizado sobre a margem direita da ribeira de Valongo, que serve de marco natural para delimitar as freguesias de Reigoso e Vila da Ponte. Os vestígios mais evidentes são o sistema de fortificações, constituído por um fosso e três linhas de muralha. A primeira linha de muralha circunda o reduto superior, originando uma larga plataforma onde se observam alguns restos de construções. A segunda, perto da anterior, encontra-se bem visível e reforçada por uma terceira, em meia-lua. De Oeste a defesa é complementada por um largo e profundo fosso escavado no afloramento.

Espaço amplo, com uma área de 170 hectares, que engloba atividades desportivas de aventura e natureza, alojamento, restaurante e salas multiúsos. As atividades são muitas e variadas, como por exemplo, slide duplo de 350 metros, circuito de 38 pontes flutuantes, kayak, caça ao tesouro, via ferrata, rappell, paintball, passeios de jipe, entre outros. O restaurante panorâmico tem vistas fantásticas e oferece um menu rico e uma agradável esplanada. Se quiser ficar por aqui mais que um dia, também o pode fazer, ao instalar-se numa das sete casas rústicas de troncos de madeira existentes, totalmente equipadas.

A Pista de Pesca Desportiva de Cavez acolhe anualmente cerca de 150 provas, nacionais e regionais, que envolvem, em média, 40 atletas por prova e decorrem todos os fins de semana (sábado à tarde e domingo de manhã) de março a outubro. A área é composta por 3 açudes (um a jusante, outro ao centro e outro a montante), onde as águas apresentam profundidades médias de 2,5 metros e 3 metros. As espécies que predominam nesta pista são nomeadamente o Barbo, Bogas, Escalos e muita variedade de menores dimensões, tais como Abletes, Pardelhas, Góbios e Percas.

Situado mesmo em frente da nova marina, é fácil perceber, pela localização e pela sua envergadura (ao todo são 14 pisos), que este é um hotel que oferece uma vista privilegiada sobre o mar, o rio e a serra da Arrábida. O hotel aposta no design e no conforto, em especial nos quartos, com uma decoração moderna e arquitetura surpreendente, com o vidro a desempenhar uma interessante tarefa de compartimentação. O spa tem uma piscina interior. A unidade tem ainda o apoio de dois restaurantes e três bares. O casino marca a vida noturna, com a realização de concertos e …

O restaurante Jardim das Oliveiras, na Fóia, fica longe da costa marítima, num Algarve mais serrano. Aqui a tradição é que manda e o forno a lenha continua a confecionar lentamente o peixe, o assado de cabrito e o porco com ameixa. As lulas recheadas, o cozido de couve à Monchique, a lebre com feijão, o javali estufado, o bacalhau à Monchique e as papas com picos (rojões) são também especialidades da casa e dignos representantes da gastronomia regional. Para sobremesa, a criatividade trabalha os produtos endógenos, oferecendo uma musse de castanha com delícia de chocolate e musse de alfarroba.

O restaurante La Paparrucha serve essencialmente especialidades gastronómicas argentinas, mas também tem pratos de comida internacional. Os pratos de carne argentina grelhada são os mais famosos. De segunda a sexta-feira, para além da carta, há bufete ao almoço com comida tradicional portuguesa. La Paparrucha tem um ambiente informal e sofisticado, que se divide em três salas. Todas têm vista e uma delas está destinada para clientes fumadores. A esplanada é o espaço ideal para se tomar um aperitivo antes da refeição. Aberto desde 1998, foi o primeiro restaurante argentino de Lisboa.

O Mar da Palha, na Moita, é um restaurante amplo, dividido por dois andares e com capacidade para quase duas centenas de pessoas, decorado de forma simples, moderna mas com conforto. A ementa é vasta, com muitas especialidades, destacando-se nos peixes a feijoada de gambas, o ensopado de safio e os lombinhos de tamboril com molho de coentros, batatinhas assada e pão frito. Na carne, os lombinhos de porco com migas de espargos verdes são uma das boas opções. Termine com uma Cinderela, um doce feito de natas com amêndoa.