Em pleno centro da vila, no Largo da Sé, este arco é um dos mais relevantes conjuntos arquitetónicos do Algarve. Este portal monumental é uma reconstrução do século XIX. No seu interior existe um pórtico árabe, único na região algarvia. No nicho que encima o Arco existe uma imagem, em mármore branco, de São Tomás de Aquino.

Esta capela, associada ao culto popular, sofreu várias reconstruções, sendo desconhecida a data da sua fundação. Possui restos de uma cruz manuelina numa empena datada, provavelmente, do século XV ou XVI. Destacam-se os restos de talha do século XVII que formam conjuntos retabulares e o retábulo de madeira entalhada e policromada do século XVIII.

Casa onde nasceu Bento Carqueja, um dos mais notáveis filhos da cidade. Fundador do jornal "O Comércio do Porto", residiu nessa cidade grande parte da vida mas manteve uma ligação permanente a Oliveira de Azeméis. Teve um papel fundamental no estímulo de um amplo conjunto de atividades de cariz cultural, desportivo, turístico e de solidariedade social.

Casa de grandes dimensões, com dois pisos. Supõe-se que pertenceu ao Par do Reino António Fragoso de Albuquerque, natural de Lisboa e Senhor do Poço Velho. Apesar se ser propriedade privada, esta casa encontra-se em ruínas. Internamente percebe-se que os compartimentos estão organizados em função do átrio e da escadaria interna central.

Cista Romana de Vizela, situada na freguesia de São Miguel, mais precisamente no Santuário de São Bento. Durante a Idade do Bronze até à Idade do Ferro assistiu-se ao cerimonial da cremação dos corpos. As cinzas que restavam guardavam-se em urnas, que eram colocadas em cistas ao lado de vasos mais pequenos com oferendas aos mortos.

Construção edificada no século XV, o seu aspeto atual foi alvo de alterações nos séculos XVI e XVIII. Salientam-se o fontanário barroco, designado por Mãe d'Água, a casa do lavabo (De Profundis), o refeitório, o piso térreo da ala sul do claustro, e a sala das Eleições dos Padres Gerais, uma fonte decorativa e os jardins circundantes.

É um dos elementos distintivos de Monsaraz e constitui o principal acesso da Vila. A porta em ogiva tem, por cima, uma lápide relativa à consagração do reino de D. João IV em 1646. O campanil do relógio que possui poderá ter sido edificado no reinado de D. Pedro II. Sino em bronze fundido em 1962.

Portal manuelino de verga reta, guarnecida por arco conopial enquadrado por arcos de volta perfeita. Oriundo de uma residência do centro histórico de Beja, documenta a popularização do léxico ornamental manuelino no Baixo Alentejo durante os inícios do século XVI. Sobressai pela riqueza decorativa, denotando um gosto exuberante que fez escola na arquitetura manuelina de Beja.

Casa nobre com diversas fachadas e belíssimos jardins, dos mais belos desta vila. Construída de modo a tirar vantagem do forte desnível do terreno, apresenta diversas fachadas de configuração muito diferente, todas elas pintadas de amarelo. Apresenta um estilo muito semelhante ao desenvolvido pelo arquiteto Raul Lino, na década de 1900, com a "antiga casa portuguesa".

Ermida do século XVII, provavelmente na década de 1650, erguida junto das casas nobres da Travessa do relógio e de frontaria. A torre sineira é datada de 1832. Merecem destaque a cúpula pintada a fresco da capela-mor e o Presbitério, decorado por pinturas murais, talha dourada e rodapé com motivos florais e geométricos do século XVII.