Importante solar composto por uma torre quinhentista, a qual se juntou, no início do século XVIII, uma construção de dois pisos e em meados do mesmo século outro edifício ladeado por duas torres. A ligação faz-se através de uma escadaria e pela torre. O interior demonstra o gosto setecentista e apresenta uma rica livraria. A classificação abrange a Alameda de Carvalhos que se estende do solar até ao rio.

É um solar histórico construído a partir das ruínas da casa onde cresceu Marquês de Pombal. Uma moradia de meados do século XVIII, situada por detrás da igreja Matriz de Sernancelhe. Foi mandada edificar por Paulo de Carvalho, tio do Marquês de Pombal. A arquitetura do solar é considerada um exemplar que mostra uma feição barroquizante em alguns elementos decorativos. Na fachada principal assoma um brasão de armas.

Templo renascentista construído nos séculos XIV e XVI sobre uma antiga ermida, sofreu estragos aquando do terramoto de 1755. Fachada simples dominada por uma imponente torre sineira. A porta lateral apresenta duas curiosas figuras humanas esculpidas. No altar-mor realce para a monumental imagem da Nossa Senhora da Glória proveniente do Brasil e para um crucifixo do século XVI que a tradição diz ter estado na batalha de Alcácer-Quibir.

Igreja que sofreu várias remodelações. Da primitiva traça do templo quatrocentista e da reforma manuelina restam apenas os dois absidíolos do transepto e vestígios da primitiva abside poligonal. No interior apresenta nave com cobertura em abóbada de berço, com o primeiro dos sete tramos originais ocupado pelo coro-alto, alçado por arco abatido e pilastras jónicas, bordado de balaustrada de balaústres torneados em efeitos anelares.

Neste palácio funciona, atualmente, o Museu de Artes Decorativas. Também conhecido como Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, este museu foi criado em 1953. Aqui encontra-se uma magnífica coleção de móveis e artes decorativas portuguesas do século XVII e XVIII. É um característico exemplar da nossa arquitetura do século XVII, com intervenções posteriores, nas quais se destaca na fachada nobre um pórtico monumental.

Trata-se de um edifício de planta irregular composta, edificado em torno de pátio, integrado na cerca moura. Realça-se, no exterior, o portal seiscentista e o brasão dos Figueiredo. No interior, destaca-se um notável conjunto de azulejos monocromos, azul de cobalto em fundo branco, de temática figurativa, do primeiro quartel do século XVIII; os amplos salões que contrastam com pequenas divisões, corredores, patamares e escadas em caracol.

Esta era, com a sua grade em ferro, uma das entradas medievais da cidade. Localizado entre a Rua da Fonte Taurina e o Cais da Ribeira, sob o Muro dos Bacalhoeiros, este é o único dos postigos pertencentes à muralha do século XIV que se manteve até aos nossos dias. Está num local bastante escondido entre a rua da Fonte Taurina e o Cais da Estiva ou da Alfândega Velha.

Quinta de recreio com uma capela lateral. Pequenas particularidades fazem desta Quinta um local tão belo como o facto de o jardim conservar camélias seculares do primitivo jardim. A existência de um aqueduto particular que conduz água de minas no monte da Faia até à quinta. E de ainda manter a forma de divisão da propriedade, característica dos sécs. 16 e 17, designada por "reservas do senhorio".

Monumento natural englobado nos limites do Parque Natural da Arrábida, trata-se de uma jazida de superfície nas arribas do cabo Espichel, por baixo da Ermida da Memória, composta por lajes calcárias que incluem pistas de pegadas de saurópodes. Um dos trilhos está associado à lenda de Nossa Senhora da Pedra Mua, que remete para as pegadas de uma mula gigante que teria transportado a santa encosta acima.

Classificada como Monumento Natural em maio de 1997, esta jazida, descoberta em 1996 localiza-se numa pedreira desactivada e contém um registo fóssil de mais de uma centena de pegadas do início do Cretácico Superior produzidas por dois quadrúpedes herbívoros e, possivelmente, por carnívoros bípedes com mais de 120 m de comprimento. A construção do túnel de Carenque (CREL) prende-se com a preservação deste monumento.