Cadeia de estrutura em gaiola, com dois pisos, mandado construir por Dom Sebastião José de Carvalho e Melo, 1º Marquês de Pombal. No exterior, destaque para um friso com as armas do Marquês de Pombal.

Igreja de arquitetura maneirista e barroca constituída por uma nave, uma capela-mor e uma sacristia adossada. No interior, destaque para o trono com uma imagem setecentista de Nossa Senhora da Guia.

Capela com uma nave e uma capela-mor elevada sob o mesmo teto. Destaque para o facto da tribuna dos mesários fazer comunicação entre a casa do despacho e a nave, púlpito do lado oposto. A casa do despacho apresenta um balcão alpendrado e uma escada de acesso. A construção atual, com vestígios manuelinos, está datada de 1608.

Tribuna ao ar livre construída em alvenaria e tijolo, onde se sentavam os duques de Aveiro quando assistiam a espetáculos públicos. Localiza-se num largo calcetado, perto do forno de Abiul.

Igreja de arquitetura religiosa barroca, de uma só nave com altar-mor, sacristia, batistério e torre sineira. A data de construção não é conhecida. Contudo, foi reconstruída em 1515 e depois novamente no século XVIII.

Casa de habitação com lojas no rés-do-chão, construída no século XX. O nome vem-lhe de alguns pormenores decorativos característicos da arte nova. O arquiteto responsável por este edifício foi Ernesto Korrodi.

Ponte com três arcos em asa de cesto, construída entre 1793 e 1795 para a passagem da Estrada Real. É formada por três arcos iguais apoiados em pilares com talha-mares semicónicos.

Igreja pertencente ao convento das clarissas, edificada no século XVIII. O exterior, singelo e despojado, contrasta com o espaço interior, com linhas curvas de paredes e alçados, e completamente revestido a azulejos barrocos figurados.

Edificação quadrangular, em pedra, coroada de ameias chanfradas e encimada por um coruchéu cónico com ornato quinhentista. As paredes estão coroadas de merlões chanfrados intervalados por uma capela para sinos.

Neste grandioso monumento conservam-se as extensas muralhas, os cubelos quadrangulares, a torre de menagem e o que resta das barbacãs, que testemunham o seu valor defensivo. Reconstruído no reinado de Dom Manuel I, são visíveis a esfera armilar, uma janela de traça manuelina, que se abre na muralha costeira, e as armas reais. Dentro das muralhas restam vestígios da capela de São Miguel e de uma colunata românica.