Julga-se ser mais uma obra de Nicolau Nasoni. O edifício é dotado de notáveis portadas com grandes arcos de pedras. No interior da quinta existia uma capela dedicada a Nossa Senhora do Rosário, e magníficos jardins, dos quais sobreviveram ainda espécimes considerados raros.

A Casa da Família de Almeida Garrett é um prédio do século XVII, semelhante aos do local onde está. A janela central do primeiro andar foi entaipada e no seu lugar foi colocada uma grande placa de forma oval, com festões simulando folhas de louro, na qual se lê: Casa onde nasceu nos 4 de fevereiro de 1797 João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett - Mandou gravar à memória do grande poeta a Câmara Municipal desta cidade em 1864.

Este edifício foi mandado construir pelo corregedor Francisco de Almada e Mendonça para servir de Casa Pia, corria o ano de 1790. Este teve várias utilizações tais como: prisão de recrutas e criminosos militares, secretarias e repartições pertencentes à guarnição do Porto, local onde residiam oficiais solteiros da guarda real da polícia e Quartel-general da região norte (instalado na zona norte do edifício). Anos mais tarde foi convertido em sede da repartição da fazenda, pagadoria militar, quartel-general, estação telegráfica elétrica e governo civil. Em 1875 foi demolido o arco da Porta do Sol e o edifício estendeu-se para oeste. Destaca-se …

Casa de aspeto flamengo que parece ter sido construída na primeira metade do século XIV. O que mais a identifica com as casas flamengas é a colocação da chaminé mesmo no meio do cimo da fachada. Originalmente tinha duas portas, mas uma delas foi tapada e no mesmo local foi introduzida uma janela com alto entablamento. Das quatro janelas góticas, com remate trilobado que possuía, restam apenas duas.

Neste arqueossítio, situado numa das mais antigas artérias do velho burgo medieval, encontra-se a mais longa sequência de ocupação humana da Cidade do Porto. As escavações arqueológicas permitiram observar, numa espessura de mais de três metros de profundidade, vinte camadas arqueológicas, que integravam ruínas arquitetónicas e objetos desde os séculos IV-III a.C. até aos tempos atuais. Aqui foram pela primeira vez identificados com segurança, vestígios do castro proto-histórico que esteve na origem do centro urbano, bem como das ocupações romana e alto-medieval que lhe sucederam. Os restos de habitações e arruamentos da Baixa Idade Média permitiram reconstituir alguns traços do …

O Teatro Sá da Bandeira - inicialmente Teatro-Circo e, depois, Teatro do Príncipe Real - foi inaugurado a 4 de agosto de 1855, sendo então um barraco de madeira. Em 1867, viria a ser destruído para se construir, no mesmo local, um teatro de pedra e cal. Uma semana após a implantação da República, em 1910, passou a chamar-se Teatro Sá da Bandeira.

Este fontanário tem dois cântaros decorativos nos extremos. Estes dois cântaros estão ligados por uma grade de ferro forjado.

O Chafariz da Rua de São João está decorado com uma cavidade aberta na parede e armas nacionais ostentadas por uma coroa régia e ladeados por cartelas, festões e uma porção de laços. Ergue-se na base de uma fachada monumental.