Além do espaço que envolve o belo Castelo de Pinhel, o miradouro proporciona uma vista privilegiada de toda a cidade, centro histórico e zona urbana. Em 2005, o espaço recebeu um miradouro virtual capaz de contar a história ao vivo nos locais e cenários onde os acontecimentos tiveram lugar, aliando a alta tecnologia à história.

Trata-se de um centro de exposições a funcionar dentro do próprio Castelo de Pinhel, motivo que torna este espaço cultural num ponto de grande interesse, já que acolhe com frequência exposições variadas que devem ser visitadas.

O Museu Municipal de Pinhel dedica-se ao desenvolvimento de atividades culturais em diferentes espaços da cidade e do concelho, bem como à recolha e divulgação de informações e testemunhos materiais e imateriais com vista a preservar e transmitir a história e as vivências coletivas de Pinhel.

As origens de Pinhel remontam ao calcolítico, mas existem vestígios anteriores, como sugerem as gravuras rupestres em Cidadelhe, no vale do Coa. Também por isso, o centro histórico desta cidade merece uma paragem demorada, para se poder apreciar as tuas estreitas, adaptadas às características do terreno, e o rico legado patrimonial do período medieval e moderno.

Este castelo terá sido anteriormente uma fortificação lusitana, tendo sido, no entanto, os romanos que o fizeram crescer militarmente. No reinado de D. Dinis foram efetuados trabalhos de fortificação e ampliação, sendo erigidas seis torres e construindo muralhas em torno da vila. Depois de perder a sua função defensiva o castelo entrou em declínio. Atualmente subsistem apenas alguns panos de muralhas, algumas portas e duas torres. Supõe-se que neste local tenha existido um castro edificado por lusitanos, vetões ou por túrdulos, ali refugiados. Mais tarde também foi ocupado por romanos. Foi no reinado de D. Afonso Henriques que se efetuaram …

É um dos símbolos mais importantes da cidade de Pinhel, representando a autonomia judicial do concelho e classificado como Monumento Nacional em 1910. Apresenta cinco degraus octogonais, coluna octogonal de base quadrada e capitel de base circular rematado por uma gaiola de oito pequenas colunas decoradas com motivos vegetalistas.

Arquitetura de tipo religioso composta por: nave, capela-mor, sacristia e torre sineira. A fachada, em granito, é antecedida por escadaria que termina na porta de madeira, encima por uma janela retangular. No topo pode ver-se a cruz latina e, ao lado, a torre de dupla sineira. O interior conserva o pavimento em madeira, os azulejos nas paredes e os retábulos de talha branca e dourada, um dedicado à imagem da Virgem e outro ao Senhor dos Passos.

Arquitetura religiosa composta por: nave, capela-mor e sacristia. A fachada principal, de traços simples, está caiada de branco, tem remates em granito e um óculo circular. No interior destacam-se os forros da nave e da capela-mor; os primeiros, pintados com bustos de santos e os segundos com flores, o sol e a lua. Retábulo-mor em talha dourada do estilo nacional.

Também conhecida como Igreja de são Luís, esta igreja foi, bem como o mosteiro, foram fundados em 1596, por Luís de Figueiredo Falcão e era pertencente às freiras clarissas. Possui elementos seiscentistas e oitocentistas. Dos primeiros destaca-se a nave única, o teto e o revestimento da capela-mor; dos segundos destaca-se o portal, as janelas e o alçado principal.

Monumento religioso medieval, composto por nave, capela-mor e sacristia. A fachada é composta por torre sineira em granito, saliente. Acima da porta figura uma cruz grega e, no topo da torre sineira, o relógio circular. O interior conserva o coro-alto, o púlpito seiscentista no lado do Evangelho, os retábulos colaterais de talha e o retábulo-mor de talha dourada tardo-barroca.