É um testemunho vivo da importante presença que a comunidade judaica teve e continua a ter em Belmonte. Serve, igualmente, de homenagem a quem conseguiu resistir às ordens de expulsão dos reis católicos, à perseguição da Inquisição e às penas dos tribunais. O seu acervo é composto por peças usadas por judeus e cristãos-novos na sua vida quotidiana ou nas práticas religiosas, desde a Idade Média até ao século XX.

É um verdadeiro privilégio poder comer com vista sobre o magnífico vale da Cova da Beira. Maior ainda quando se sabe que da cozinha chegam propostas arrojadas, muitas delas com produtos acabados de apanhar nos mesmos campos e matas que fazem parte do cenário que entra pelas janelas. Com um aspeto solene e clássico, onde a pedra do convento assume o protagonismo da decoração, este é um restaurante perfeito para jantares a dois, preferencialmente junto à lareira. Surpreenda-se com o capuccino de cogumelos com espuma de ervas aromáticas do jardim do Convento e ainda com o fenomenal leite-creme.

Fica na zona da antiga Judiaria, na Rua Fonte da Rosa, e é muito procurada por judeus, que ali realizam as suas orações, e curiosos de outras religiões, que procuram saber mais sobre a comunidade judaica. Inaugurada em 1996, a Sinagoga apenas é visitável mediante marcação, que pode ser efetuada no Museu Judaico. Está orientada para Jerusalém e a sua designação é uma homenagem ao judeu benemérito que financiou a sua construção. A comunidade judaica tem ainda um cemitério próprio.

Conjunto urbano irregular organizado a partir de três polos, que correspondem às consecutivas fases de construção: do século IX ao século XIII, do século XIII ao século XIX, e finalmente, do século XV ao século XVIII. Entre os diversos monumentos que aqui poderá visitar, destaque para o Castelo de Belmonte, para a Igreja de São Tiago e capela anexa dos Cabrais e para o pelourinho.

Foi Pedro Álvares Cabral, com a descoberta do Brasil em 1500, que inspirou a criação deste atrativo e interativo Museu. O Centro de Interpretação “À Descoberta do Novo Mundo” distingue-se pela utilização de modernas tecnologias e técnicas museográficas que fazem o visitante “recuar” mais de 500 anos e sentir-se a descobrir o Brasil. Seja por passar pelo interior de uma nau, pelo alto mar ou por um colorido mercado do outro lado do Atlântico, este museu proporciona experiências diferenciadoras.

No seu interior podemos encontrar a imagem de Nossa Senhora da Esperança, que terá acompanhado Pedro Álvares Cabral na viagem em que descobriu o Brasil. A imagem quatrocentista encontra-se num retábulo lateral e é muito apreciada por quem visita este templo, inaugurado em 1940. A torre sineira destaca-se na fachada principal desta igreja pautada por marcas ecléticas e revivalistas. Situa-se no centro histórico e oferece uma vista privilegiada para a Cova da Beira.

Conjunto de duas piscinas exteriores com chapéus-de-sol e espreguiçadeiras.

Criado num antigo lagar, esta estrutura museológica foi criada com o objetivo de ensinar aos visitantes o processo de produção tradicional do azeite, bem como a importância que assumiu na economia local. Desenvolve-se em três pisos e lá é possível encontrar as velhas mós e prensas, em que era produzido o azeite da vila até 1995. À saída, o visitante é convidado a degustar diversos tipos de azeite e no exterior pode contemplar um olival, assim como o Zêzere, que corre nas traseiras do edifício.

O Rio Zêzere passa pelo concelho de Belmonte e este pequeno museu mostra toda a sua história e caraterísticas. Desde a nascente até à foz, o visitante fica a saber mais pormenores sobre as espécies que vivem no rio que nasce na Serra da Estrela, bem como a vegetação que o rodeia. Este núcleo museológico foi criado na antiga Tulha dos Cabrais, um edifício austero que funcionou como celeiro da família mais importante da vila, cujo solar se situa mesmo em frente.

A cerca de um quilómetro da vila, este antigo convento dos Frades Menores de São Francisco da Covilhã foi fundado em 1563, num local que oferece excelentes vistas para a Cova da Beira e para a Serra da Estrela. O convento foi extinto em 1834, com os seus objetos de culto a serem repartidos por várias igrejas do concelho, até que em 2001 foi transformado numa elegante pousada, com 24 quartos. A unidade hoteleira manteve a arquitetura em anfiteatro, na encosta da Serra da Esperança.