Ignora-se a data de fundação deste santuário, sabendo-se no entanto que é bastante antiga pela documentação que a ela se refere. É constituída por um só altar, onde está colocada a imagem da Santa.

Antiga vila medieval implantada sobre estruturas romanas e islâmicas. Este conjunto de pequenas dimensões preserva ainda a sua estrutura medieval e quinhentista. Encontra-se classificada como Imóvel de interesse Público.

Convento fundado por Justa Rodrigues Pereira, ama de D. Manuel, em 1490, durante o reinado de D. João II. Este monarca, que no ano seguinte visita as obras, decide ampliar o projeto inicial. Entrega a condução das obras a Diogo Boitaca, o primeiro arquiteto do Jerónimos, que aqui realiza o seu primeiro trabalho no país. O convento possui um belo portal e janelões manuelinos. No seu interior merecem destaque as belas colunas torsas da igreja-salão que pertenceu ao convento das freiras clarissas-franciscanas, que devido a pertencerem a uma ordem de clausura, assistiam à missa do coro-alto. A capela-mor encontra-se revestida …

Mandado construir em 1542 por Frei Martinho de Santa Maria, o Convento apresenta arquitetura austera, sendo praticamente desprovido de ornamentos. No seu interior, destacam-se apenas, esculturas de santos e Cristos, de terracota e de madeira, colocadas em nichos, os azulejos que ornam as capelas, e ainda os embrechados compostos de pedrinhas misturadas com conchas e cacos de faiança e usados na decoração de fontes, paredes, muros e capelas. Destacam-se as peças escultóricas de cerâmica e de madeira, cantarias e lajedos, tetos pintados e uma talha dourada. Ao longo dos séculos sofreu diversas obras, tendo sido em 1863, adquirido pela Casa …

Construção dos séculos XV e XVI que pertenceu à família de Afonso de Albuquerque, Vice-Rei da Índia. Forma, com os seus jardins e "loggia", um dos mais importantes conjuntos de arquitetura civil da época. Destaque para o importante repositório azulejar. Os seus vinhos, o Quinta da Bacalhôa e o Palácio da Bacalhôa são muito famosos em território nacional.

Edifício de origem medieval, datado do século XIII e totalmente reconstruído no século XVI. Na fachada quinhentista deste templo, dedicado a Santa Maria da Graça, salientam-se duas torres sineiras. No interior, merecem destaque os bons exemplos de azulejaria e de talha dourada do século XVIII.

Localizada a cerca de 1 km de Setúbal, a fortaleza ergue-se sobranceira ao mar. Sem qualquer tipo de torre, a fortaleza encerrava no seu interior um conjunto de edifícios, dos quais sobressaem a residência do governador e a igreja. Este templo encontra-se revestido, no seu interior, com painéis de azulejos datados de 1736, representando cenas da vida de S. Filipe.

Da fachada principal e lateral desta igreja salientam-se os imponentes portais manuelinos provenientes da reforma de 1513. No interior, o destaque vai para as três naves ornamentadas com silhares de azulejos do século XVIII.

Obra setecentista onde se destaca, no exterior, o magnífico portal nobre barroco encimado pelo escudo nacional com armas de D. João V. À simplicidade da fachada contrapõe-se a profusão decorativa do interior, onde se destacam os tetos, pintados pelos artistas lisboetas António Simões e Vicente Nunes, e uma enorme tela retratando Dom João V, executada por volta de 1730, da autoria de Domenico Duprá. Esta biblioteca possui cerca de 300 mil obras, datadas do século XII ao século XIX, com destaque para as temáticas de direito, filosofia e teologia.

Este pátio histórico deve o seu nome ao conjunto de edifícios em redor, onde funcionou, desde 1566 e até à sua extinção, em 1821, o Tribunal do Santo Ofício. Integrava ainda o primitivo Colégio das Artes e atualmente alberga o Centro de Artes Visuais.