Capela de planta longitudinal, composta por nave única, capela-mor retangular e torre sineira quadrangular adossada à nave e corpo anexo, no prolongamento da sacristia. Possui, no seu interior, elementos de grande valor como um cálice setecentista em prata e ouro e uma imagem em terracota de Nossa Senhora do Rosário e uma de São Caetano e Nossa Senhora com o Menino em madeira policromada.

Capela setecentista de arquitetura barroca com nave e capela-mor e torre e sacristia adossadas. Tem no interior coro-alto de madeira, com guarda em balaustrada, pias de água benta gomeadas a ladear as portas travessas, púlpitos de bacia retangular assente em mísula e com guarda plena de talha tardo-barroca, e retábulo-mor revivalista, em talha policroma, de planta côncava e três eixos.

Capela particular integrada numa casa apalaçada, datada de inícios do século XVIII. Interior de uma só nave, rodeada por um lambril de madeira pintada. O revestimento das paredes é feito com pinturas murais divididas por pilastras pintadas e trabalhadas em relevo. O teto, em abóbada, é revestido por tela pintada. Realce para o retábulo-mor neoclássico, com um painel pintado.

Capela maneirista e barroca, de planta longitudinal composta por uma nave, uma capela-mor mais baixa e estreita e uma sacristia e anexos adossados. Apresenta ainda uma torre sineira rasgada por uma janela retangular e por um vão de volta perfeita, onde se inscreve o sino. No interior, destaque para o retábulo-mor com imagens de madeira de Nossa Senhora de Fátima.

Arquitetura religiosa, vernácula. Capela de planta longitudinal simples, de espaço único, com cobertura homogénea em falsa abóbada de berço de madeira. Fachada principal com os vãos rasgados em eixo composto por portal, ladeado por janelas, e por pequeno óculo. Fachadas rematadas em cornija, a lateral esquerda rasgada por porta travessa. Interior com retábulo-mor neoclássico. Arco de volta perfeita de traça quinhentista.

Casa seiscentista, com arquitetura residencial, que apresenta planta em L irregular. A entrada é feita por pátio. O segundo piso é oitocentista em madeira e taipa. A reconstrução desta casa foi feita no século XVII. Na divisão principal está a inscrição com a data de 1622 rodeada de inscrições com figuras humanas. Podem ver-se as antigas pias de alimentação dos animais e um forno em ruínas no terreiro.

Antiga sé de Miranda do Douro, fundada em 1552 por Dom João III e tem traço de Gonçalo Torralva e Miguel Arruda. Destacam-se a sua fachada com portal maneirista, as torres sineiras, os altares, os retábulos, as abóbadas e os cadeirais. As esculturas do retábulo representam, entre outros temas, os apóstolos e a Virgem no meio dos anjos. Merece referência a figura de madeira do Menino Jesus da Cartolinha.

Antigo convento franciscano maneirista. Atualmente, funciona no edifício conventual a Câmara Municipal de Mesão Frio, o Registo Predial e o Posto de Turismo. O interior da igreja apresenta tetos de madeira, nave com coro-alto, púlpitos e duas capelas. Juntamente com o Convento de São Francisco de Vinhais, constituiu um dos dois conventos da Ordem dos Frades Menores que no distrito foram Seminários Apostólicos.

Teatro clássico italiano em ferradura, muito raro em Portugal. No interior, destaca-se a estrutura dos camarotes em madeira com aplicações decorativas de estuque dourado. Os elementos decorativos ecléticos estão visíveis, também, no salão nobre: as paredes decoradas por molduras com concheados e festões (neoclássicos) com símbolos alusivos ao teatro, em estuque. Há também sugestões do estilo neobarroco e arte-nova (guarda em ferro do janelão).

A fachada principal está assente sobre patamar com acesso por escadaria, sob a qual há uma passagem de água. Destacam-se os três portais de cantaria de verga reta arquitravada, o do meio mais alto, com frontão triangular interrompido, cruz no remate e gradeamento de ferro forjado. Interiormente destaca-se o retábulo de talha e paredes laterais revestidas de madeira pintada de azul.