Valorização da "Brecha Algarvia"

Trata-se do prato mais conhecido da cultura gastronómica micaelense. Legumes, enchidos de porco e carne de vaca são dispostos numa panela e levados ao calor das caldeiras durante cerca de seis horas. Depois é só desenterrar a panela e deliciar-se. Na Lagoa das Furnas, desde que apareça bem cedo, poderá colocar o seu próprio cozido a confecionar, mediante a ajuda de um responsável da Junta de Freguesia das Furnas. Caso contrário, os diversos restaurantes das redondezas apresentam esta iguaria.

Estância de veraneio muito frequentada pelas suas águas medicinais, indicadas para tratamento de doenças reumáticas e da pele. Situada no Carapacho, no sopé da elevação vulcânica de maior altitude da ilha, que culmina na Caldeira da Graciosa onde se encontra um dos pontos turísticos mais procurados da ilha: a Furna do Enxofre. É conhecida, desde 1750, pelos tratamentos de doenças reumáticas e dermatológicas. Alojadas junto ao mar, as termas são procuradas por utentes que pretendem usufruir dos múltiplos benefícios das águas termais.

Fundado no século XVII, o antigo “Real Colégio de Nossa Senhora da Conceição” foi transformado em seminário em 1780. Edifício maneirista de estilo jesuítico, é um exemplo da arte setecentista, cujo modelo foi exportado pelos jesuítas para as missões de todos os territórios além-mar. De destacar, nas capelas laterais, a da Senhora da Boa Morte com altar em mármore. Recentemente, este edifício foi concedido, pela Santa Sé, para sede da Catedral e Paço Episcopal da Diocese de Santarém.

A cerca de um quilómetro da vila, este antigo convento dos Frades Menores de São Francisco da Covilhã foi fundado em 1563, num local que oferece excelentes vistas para a Cova da Beira e para a Serra da Estrela. O convento foi extinto em 1834, com os seus objetos de culto a serem repartidos por várias igrejas do concelho, até que em 2001 foi transformado numa elegante pousada, com 24 quartos. A unidade hoteleira manteve a arquitetura em anfiteatro, na encosta da Serra da Esperança.

Edifício residencial, de dois pisos, situado na rua que conduz à Câmara Municipal. Aqui viveu o médico e benemérito da terra Couto Jardim, devidamente homenageado, conforme pode ler-se na inscrição que figura ao lado da janela central. Na fachada principal, o destaque vai não só para a sobriedade das linhas, evidenciadas pela pintura branca e ocre, como também para os azulejos de Nossa Senhora da Conceição. Atualmente é propriedade da Santa Casa da Misericórdia e funciona como lar juvenil.

Em redor da Aldeia, você pode apreciar a beleza natural da serra do Montemuro e desfrutar de vários percursos pedestres e de bicicleta, bem como a gastronomia tradicional da região. Se no Inverno tem a possibilidade de provar o aconchego da lareira sentindo bater na janela, o frio que faz lá fora, no Verão pode usufruir das praias fluviais da região, nomeadamente a Folgosa. Composta por um quarto, sala de estar, kitchnet equipada com frigorífico e fogão eléctrico, casa de banho e Lareira.

Conjunto de oito casas de campo bem equipadas, inseridas numa quinta com árvores de fruto, animais e flores. Pode escolher: a Casa do Alho, a Casa da Vaquinha, Casa da Levadinha, Casa de Campo, Casa das Pinhas, Casa da Eira, Casa da Maçã e Palheirinho. Todas estão muito bem equipadas e decoradas. Para os amantes do golfe, estas casas encontram-se a apenas dois quilómetros do campo "Palheiro Golf". Perca-se pelos jardins e visite os animais da quinta.

Espaço museológico da tutela da Santa Casa da Misericórdia de Anadia, integrado no Palacete onde viveu José Luciano de Castro (1834-1914), chefe do partido progressista e notável estadista da monarquia liberal. A exposição é constituída pela coleção doada em vida e em testamento por parte da família de José Luciano de Castro à Santa Casa da Misericórdia de Anadia, designadamente objetos de família e objetos pessoais. Destaque para os painéis de retábulo de Santo Jerónimo e Santa Helena.

Tal como o nome sugere, o Museu Rural de Boticas tem por objeto de estudo a temática da ruralidade e da sociedade barrosã, no intuito de captar a memória coletiva das suas gentes. Entre achados arqueológicos, fotografia, antigas alfaias agrícolas, utensílios domésticos e outros objetos de caráter etnográfico, o museu pretende criar um espaço que propicie uma compreensão das transformações do homem e do seu habitat ao longo do tempo, num reforço do sentimento coletivo e da identidade das gentes barrosãs.