A Casa do Tempo surgiu com o intuito de ser um espaço de preservação do património e um foco irradiante de atividades de carácter cultural e pedagógico. Assim sendo, além de todos os meses promover diversas exposições temporárias, a Casa do Tempo alberga ainda uma exposição permanente que, através da contemplação das notícias que o jornal «O Castanheirense» nos apresenta desde 1 de janeiro de 1937 e da apreciação de um conjunto de objetos ligados à indústria dos lanifícios, nos permite fazer uma viagem pela história de Castanheira de Pêra.

Este equipamento resulta da recuperação de um lagar de azeite da Quinta do Encontro, na freguesia de Gondar. Com uma área de exposição de cerca de 400 m2, inclui arte sacra, peças de barro preto e utensílios e artefactos ligados às profissões e atividades rurais, pretendendo demonstrar, de forma apelativa, a história da região, em termos agrícolas, formas de vida e técnicas de trabalho. Para além da exposição permanente, o museu promove diversas atividades de animação e eventos ligados ao calendário agrícola, como as vindimas e as desfolhadas, assim como ações sobre gastronomia tradicional.

Museu apenas por marcação. A criação do Museu de Anatomia Patológica remonta à época Pombalina. Após um período conturbado da Universidade de Coimbra, em 1822, o Dr. Carlos José Pinheiro recolhe o que restava das peças anatómicas do Teatro Anatómico e aumenta a coleção de espécimes de autópsias com e sem órgãos, para estudo anatómico de dissecção de cadáveres.Com o avanço da cirurgia, o Museu foi-se enriquecendo com exemplares de patologia diversa, provenientes de autópsias, exemplares de recém-nascidos ou fetos com anomalias e ainda de peças operatórias de cirurgia.

Este espaço beneficia de uma localização privilegiada, situado em estância balnear e apenas a 20 quilómetros de Lisboa. Dispõe de uma grande diversidade de alojamentos, tendo instalações permanentes devido à sua proximidade de Lisboa, o que o torna o destino ideal para relaxar durante os fins-de-semana. Dispõe de uma ampla zona de lazer, salas de convívio, esplanadas, mini-mercado e snack-bar restaurante. As praias da Costa de Caparica estão a um passo do parque e como alternativa pode sempre fazer uma visita ao Santuário Nacional de Cristo Rei.

Trata-se de um solar rural, fortificado, de planta quadrada, coroada de merlões recortados, do reinado de D. Manuel. A fachada principal dispõe-se em três registos, o primeiro marcado pelo vão do pórtico e os restantes pelos vãos de duas janelas retangulares. Interiormente, o rés do chão desenvolve-se em amplo salão, coberto de abóbada de três tramos de ogivas nervuradas; o primeiro piso é ocupado pelo salão nobre, coberto por abóbada de ogivas nervuradas e divisões contíguas e os pisos seguintes são cobertos de abóbadas de cúpula abatida.

O restaurante Estrela do Norte em Sines fica mesmo ao pé da praia, numa casa simples e modesta, que quase passa despercebida. Uma vez ultrapassadas as portas entra-se quase numa casa particular, onde se confeccionam pratos igualmente simples mas cheios de tradição e de sabores. Demore-se a provar as saladas de polvo, de fígado e de ovas, antes de avançar para a sopa de lebre, feita apenas por encomenda, ou para as alentejanas plumas de porco grelhadas. Há ainda uma deliciosa feijoada de búzios, arroz de marisco e açorda de abrótea.

O Afonso, em Mora, é um restaurante com mais de cinco décadas de portas abertas, que se orgulha de ter sido o grande vencedor de vários concursos de gastronomia organizados pela Câmara Municipal de Mora e pela Região de Turismo de Évora. Apresenta-se também com duas salas com grande capacidade, decoradas de modo a elogiar e a enaltecer a região alentejana. A carta complementa este elogio, apresentando iguarias como os cogumelos assados ou de coentrada, a perdiz e o pombo bravo à Dona Bia, e ainda o queijinho de Mora e os morgados.

O Centro Hípico está inserido na Quinta da Granja, o que possibilita o aproveitamento de infraestruturas apropriadas para a prática equestre. Tem 27 boxes individuais para cavalos, três picadeiros, piso de areia coberto e outros dois descobertos. Para além disso, usufrui de um edifício de apoio com instalações sanitárias e um depósito de equipamento para montar. Ao todo tem 32 cavalos e assistência de ferrador. As atividades mais frequentes são as aulas de equitação, saltos de obstáculos, treino e desbaste de cavalos de obstáculos e corrida.

O Recontro de Valdevez foi um dos momentos mais marcantes da história nacional, quando na primavera de 1141 os exércitos de Afonso Henriques e Afonso VII de Castela e Leão, seu primo, se encontraram. O encontro tornou-se numa espécie de um torneio medieval, em vez de uma batalha quase certa. Foi um exemplo de diplomacia e de bom senso ao não ser derramada uma única gota de sangue. A estátua do Campo do Trasladário, de J. Rodrigues, assinala esse acontecimento.

Todas as três povoações que formam a freguesia já serviram de sede: em todas se rezou missa e se ergueu batistério capaz. Metade de São Pedro, aldeia fundada sobre um castro onde ainda continua, pertenceu à Comenda de São Tiago de Mourilhe. Porém, o mais idílico recanto de todo o planalto talvez seja a capela de Nossa Senhora da Vila de Abril que foi ermitério medieval carregadinho de religiosidade e lendas. É uma das "Sete Senhoras" festejadas a 8 de Setembro de cada ano.