Tanto o convento como a igreja foram edificados em meados do século XVII (1653). Os azulejos que cobrem as paredes da igreja e da sacristia têm origem na segunda metade do século XIX. A fachada atual é modernista, da autoria de João de Moura Coutinho de Almeida e Eça, tendo sido levantada em 1907. A decoração interior inclui talha dourada barroca, azulejos e retábulos neoclássicos. Perto deste local encontram-se os vestígios da antiga Capela da Caridade, do século XVIII, com acesso pela Rua do Carmo.

Acredita-se que neste local existiu um povoado romano de pequenas dimensões, que poderia estar associado à Via XVII. Localiza-se a Norte da aldeia do Cortiço, junto ao caminho de acesso à Senhora dos Galegos, numa veiga cultivada. Nos terrenos do lado este do caminho foram encontrados vestígios cerâmicos de construção romana, restos de cerâmica doméstica e alguma pedra bem aparelhada. Um habitante local conserva em sua posse duas mós dormentes e uma movente, encontradas quando se lavravam os terrenos.

Reza a lenda de Maria Mantela que depois de esta ter tido sete filhos, e como nessa altura se consideravam infiéis as mulheres que tinham mais do que um filho, esta mandou atirar ao rio seis dos seus sete recém-nascidos. Contudo, o marido descobriu e enviou os meninos para serem criados em seis aldeias do concelho de Chaves. Dez anos depois, o marido apresentou os seis meninos a Maria Mantela. Conta ainda a lenda, que os sete se tornaram padres em sete aldeias do concelho.

Edifício datado do início do século XIX, sendo depois remodelado nos finais da década de 70. Sofreu, nesta altura, alterações profundas na sua estrutura, destacando-se o avanço da fachada com cobertura e a varanda que se abre sobre o terreiro do toural. Aqui funcionaram várias instituições sociais, como as finanças, a tesouraria da fazenda pública, os escritórios do Parque Nacional da Peneda-Gerês e os Correios. Em frente a este edifício encontra-se o “carvalho da forca”, local onde foram tragicamente castigados criminosos, até 1844.

Teatro inaugurado em 1913, que estreou com a opereta "Valsa de Amor". Os planos do projeto são da autoria de Ventura Terra e a construção ficou a cargo de José Passos Mesquita. A decoração do teatro, ficou a cargo do escultor Jorge Pereira e dos pintores Benvindo Seia e Veloso Salgado. Durante muito tempo esteve encerrado, mas após as obras voltou a ser palco de inúmeros espetáculos. A sala conta com 795 lugares e com uma plateia, tipo café-concerto, onde os espectadores podem jantar, enquanto assistem ao

Entre a Costa Alentejana e a Vicentina, no final do concelho de Odemira, perto de um Algarve que ainda se confunde com o Alentejo, há sempre uma praia incrível com o recorte da serra como pano de fundo, uma sensação de espaço que já fazia falta, caminhos que vão dar ao paraíso e aquela simplicidade do campo e do mar. Esta propriedade, de oito hectares, proporciona sete quartos duplos, piscina exterior e espaços de lazer, ideais para relaxar e desfrutar da natureza e do silêncio.

A branda é o local onde se passa o tempo no verão, altura do ano em que as condições atmosféricas são mais "brandas", por oposição ao que sucede durante o inverno, em que os pastores regressam às suas casas na aldeia. Assim, durante os meses quentes as altitudes mais baixas ficam disponíveis para o cultivo do milho e do feijão. A tradição dos brandeiros esteve em risco durante os anos 60 e 70, altura de maior emigração. Mais tarde, muitos regressaram a Gave, voltando à Branda.

Situa-se próximo das termas de São Pedro do Sul, num vale profundo e rodeada de escarpas, com o chamado "Portal do Inferno" a poente. Esta aldeia é constituída por pequenas construções em xisto e por ruas cobertas de latadas. A população dedica-se à pastorícia e à cultura de regadio, em especial o milho. Da antiga vida comunitária conservam-se certos costumes, com relevo para a existência de um dos maiores rebanhos de cabras comunitários do país, com cerca de 2500 animais.

Penamacor localiza-se a 588 metros de altitude, numa ondulação rochosa próxima da fronteira, entre as serras da Malcata e da Gardunha. Recebeu o primeiro foral em 1180, sendo uma praça-forte desde o começo da nacionalidade. Aqui existia um castelo do qual apenas subsistem a torre de vigia, parte da torre de menagem e alguns troços de muralhas. De registar, do património arquitetónico, a igreja da misericórdia, do século XVI, com pórtico manuelino, o pelourinho, os antigos Paços do Concelho, o convento e diversas capelas.

Localidade castiça famosa pelas praias. As casas apresentam arquitetura popular portuguesa que remonta ao século XVIII, construídas para abrigar as famílias desalojadas pelo terramoto (1755). Ao nível dos monumentos destaca-se a Igreja matriz, o Largo Marquês de Pombal e, na ilha do Pessegueiro, o Forte do Pessegueiro, do século XVII e a Igreja da Senhora da Queimada (século XIV). Nas atividades artesanais desta região realça-se a pesca artesanal, artefactos em cabedal, artefactos em madeira, artefactos em papel, pintura em sedas e pintura naïf.