Conjunto de 12 monumentos funerários. Podemos encontrar antas, antelas e cistas, constituídas genericamente, por: câmara - local onde sepultavam os mortos juntamente com alguns objetos, (ex. vasos de cerâmica, instrumentos de pedra polida e em sílex, objetos de adorno em osso ou pedra, objetos rituais); corredor de acesso; mamoa - montículo artificial de terra e pedras que cobria a parte pétrea do monumento.

Mosteiro da Ordem de Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, constituído por vários edifícios: portaria, dormitório, refeitório, cozinha, arrecadações, adega e oficina, que se desenvolvem à volta de um claustro e dois pátios. Destaque para alguns conjuntos de azulejos barrocos, localizados na igreja e na sala do capítulo, e para o claustro, com a sua arquitetura característica da Ordem de Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.

Capela setecentista de arquitetura barroca com nave e capela-mor e torre e sacristia adossadas. Tem no interior coro-alto de madeira, com guarda em balaustrada, pias de água benta gomeadas a ladear as portas travessas, púlpitos de bacia retangular assente em mísula e com guarda plena de talha tardo-barroca, e retábulo-mor revivalista, em talha policroma, de planta côncava e três eixos.

Arquitetura religiosa, vernácula. Capela de planta longitudinal simples, de espaço único, com cobertura homogénea em falsa abóbada de berço de madeira. Fachada principal com os vãos rasgados em eixo composto por portal, ladeado por janelas, e por pequeno óculo. Fachadas rematadas em cornija, a lateral esquerda rasgada por porta travessa. Interior com retábulo-mor neoclássico. Arco de volta perfeita de traça quinhentista.

Este antigo solar com vistas para a Serra da Estrela foi recuperado e encontra-se em bom estado de conservação. Dispõe de um jardim com sebes de buxo que acompanham o contorno do lago existente ao nível do solo e de um fontanário no meio de dois lanços de escada. No centro do lago, existe um repuxo composto por uma simples peanha em pedra.

Casa de arquitetura tardo-barroca localizada no centro cívico de Montalegre, em frente ao Tribunal Judicial e à Câmara Municipal. Trata-se de um solar em granito que antigamente se encontrava rodeado de jardins. Destaca-se, na porta de acesso ao pátio, um monumental escudo em granito, onde estão esculpidas as armas dos senhores da casa. Serviu, em tempos, como residência aos alcaides de Montalegre.

Importante exemplar de arquitetura militar, este castelo foi construído em pleno século XIII. Possui forma de octógono irregular e a torre de menagem, com salas cobertas por abóbadas góticas, é de mármore. Atualmente, subsistem o Paço dos Alcaides e dos Duques de Bragança, a capela manuelino-mudéjar. O casario residencial, quartéis e armazéns militares, na Praça de Armas, encontram-se em ruínas.

Este belo monumento renascentista, da autoria de João de Ruão, foi mandado construir por Dom João III. A construção foi iniciada em 1530, no âmbito de um plano de reforma do Mosteiro de Santa Cruz, idealizado por Dom Frei Brás de Braga. Apresenta uma fonte central encimada por uma cúpula e, em redor, quatro ermidas cilíndricas. Toda a estrutura está assente num tanque.

O primeiro claustro é constituído por um vasto quadrilátero ajardinado. Ao centro, uma fonte de granito datada do século XVII.O claustro de dois andares tem quatro arcos duplos de cada lado, separados exteriormente por contrafortes de cantaria aparelhada. O segundo claustro é de configuração idêntica, embora de menores dimensões. As abóbadas dos claustros têm nervuras moldadas, assentes sobre mísulas cilíndricas trabalhadas.

Povoado fortificado da Idade do Ferro, denominado de castro, implantado num local com boa visibilidade e condições de defesa. São construções habitacionais, de serviços e de defesa edificados por sociedades de características agropastoris, mas também economicamente dependentes da exploração de recursos naturais. É constituído por duas linhas defensivas que circundam a zona habitacional e uma terceira, apenas a oeste, com declive menos acentuado.