Estação de veneração de construção modesta, edificada nos finais do século XVII pela Irmandade do Senhor Jesus dos Passos. São feitos em alvenaria e as molduras são em xisto. Existem sete Passos, que se distribuem conforme o trajeto da procissão realizada todos os anos e são adornados para o efeito.

Casa de extrema beleza, que data de 1780. Foi considerada por Dona Maria como um edifício que se distingue de todos os outros. O imóvel sofreu algumas adaptações para albergar o Conservatório de Música de Paredes. As visitas só podem ser realizadas durante o horário da Academia e mediante autorização.

Monumento reconstruído no século XVIII, cujo interior apresenta uma única nave. Por cima da porta principal encontra-se um frontão interrompido sobreposto por uma janela possuindo, no cimo, o escudo das armas de Portugal. Destaca-se a capela lateral de Nossa Senhora da Conceição no interior e os vários nichos nas laterais.

Trata-se de uma das sete capelas erguidas em 1727 pela Irmandade de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos, demonstração da devoção popular à Paixão de Cristo. Com o passar dos anos, os Passos foram sendo transferidos ou desmontados existindo, atualmente, apenas cinco dos sete Passos originais.

Capela maneirista provavelmente construída no século XVII. Templo de feição maneirista com planta longitudinal simples e cobertura em abóbada de berço. Destacam-se os portais principal e lateral, encimados por um frontão triangular interrompido por nichos com estatuária de cantaria. No pavimento interior, registam-se duas sepulturas com pegas metálicas.

Acredita-se que esta capela foi construída no século XVII, assim como os elementos que compunham a Via Sacra. Apresenta uma planta longitudinal simples com um único espaço, antecedido por um alpendre sustentado por colunas toscanas, com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas. Sofreu obras de remodelação no século XX.

Edificação do século XVIII com alas que delimitam um terreiro fronteiro. Na fachada existe uma escada que conduz à porta principal, que é ladeada por quatro janelas com verga curva e encimada pela pedra de armas. A classificação abrange os jardins, as estátuas e a capela de Nossa Senhora do Carmo.

Também conhecida como Casa da Janela, este edifício quatrocentista apresenta uma planta retangular com fachadas de um ou dois pisos, em cantaria aparente, rasgadas por vãos retilíneos com decoração manuelina. Na fachada do lado esquerdo existem algumas roturas que, segundo os populares, são resultantes do terramoto de 1755.

Edifício urbano com dois pisos, com o rés-do-chão originalmente destinado ao comércio e o andar superior destinado à habitação. Não se sabe ao certo a data de construção, supondo-se que foi no século XVIII ou XIX. Na fachada, destaque para os canteiros e vasos floridos nas janelas.

Terá sido o primeiro chafariz público da cidade, aproveitando as excelentes águas da encosta de Alfama. Cada bica era exclusiva de seu grupo social, não esquecendo os mareantes. Foi reconstruído pela última vez no século XVIII e a casa que lhe está adossada é uma mistura de cores, materiais e estilos.