"Se queres palha vai a Abrantes". Com o Tejo no seu olhar, Abrantes era em tempos um porto de paragem devido ao movimento fluvial do Tejo, sendo uma das mercadorias mais transportadas precisamente os fardos de palha para os animais de tiro da capital. Este magnífico doce de ovos teve origem no Convento Dominicano da Graça, no século XIV. É imperdoável visitar esta cidade sem apreciar este célebre doce, recheado de história e sabor.

Com uma localização privilegiada, perto da Ribeira de Gaia, a Douro Marina é mais que um porto de recreio. Com capacidade para receber e acomodar 300 embarcações, dispõe de um posto de abastecimento e de uma oficina para manutenção e reparação das mesmas, para além de proporcionar, através de empresas especializadas, viagens de barco a grupos. Na zona envolvente, há restaurantes e esplanadas, onde pode desfrutar da paisagem e tranquilidade do rio Douro.

Esta festa centenária, que tem lugar no segundo fim de semana de maio, tem como objetivo angariar fundos para os Bombeiros Voluntários de Oliveirinha. Consiste na doação de carolos (cebola, carolos e azeite, cozidos) por parte da população, que após a missa são distribuídos à porta da igreja às pessoas que esperam em fila. Antigamente esta tradição, que tem como padroeiro São Miguel, tinha como objetivo apoiar os pobres da freguesia.

Partindo da bonita Estação do Pinhão, onde poderá observar os seus azulejos novecentistas com imagens que refletem a vida da região, poderá usufruir das magníficas panorâmicas que o Pinhão oferece: dois rios que se cruzam, a própria estação e os caminhos de ferro, e a ponte do comboio, tudo integrado nos belos montes verdejantes. Termine com um passeio pela bonita zona ribeirinha, local onde confluem o Rio Pinhão e o Rio Douro.

Para conhecer um pouco de Amarante, comece o seu passeio junto da ponte, no centro da cidade. Esta ponte, classificada como Monumento Nacional, merece uma visita para admirar os seus pormenores barrocos e para usufruir da bela vista sobre o rio Tâmega. Continue o seu passeio pelas margens do rio, passando pelos diversos jardins que a cidade oferece. Por último, passe pelas ruelas do centro histórico, admirando as suas casas antigas.

A partir deste cais fluvial saem barcos que fazem percursos pelo rio Douro, entre a praia fluvial da Cogida e La Code, em Espanha, numa viagem abraçada por dois parques naturais: o Douro Internacional e Las Arribas del Duero. Para além da flora caraterística da região, é possível observar aves como a cegonha-negra, o grifo, a águia-real, a águia de Bonneli, o milhafre e o abutre do Egito no seu habitat natural.

Instalado no antigo Paço Episcopal desde 1971, foi criado em 1910 no Convento dos Capuchos, pelo arqueólogo e personalidade de diversos interesses da ciência e das artes de quem ostenta o nome. A organização original baseou-se na coleção arqueológica do fundador, reforçada posteriormente com peças do Paço Episcopal e com incorporações de espólios de arqueologia, paramentaria e das típicas colchas bordadas. Nas exposições temporárias sobressaem as obras de arte têxtil, arte sacra e etnografia.

Instalado na Torre de Menagem do Castelo, apresenta um importante espólio de grande valor histórico que inclui peças de armamento ligeiro, desde o século XII até à Primeira Guerra Mundial. A maior parte das peças originais foram doadas por habitantes, que participaram nas Campanhas de África e na I Guerra Mundial. Do terraço da Torre de Menagem é possível contemplar uma bela vista panorâmica sobre várias serras da região.

Biblioteca que reúne cerca de 26 mil volumes da obra de Dulce Ferrão, importante jornalista, escritor e historiador português. Este espaço cultural dispõe, também, de um completo repositório bibliográfico acerca de Portugal contemporâneo, com especial destaque para a história da 1ª República, Estado Novo e Guerra Colonial. Outras obras de referência de variados temas como a Revolução Francesa, as guerras mundiais ou grandes clássicos da literatura nacional e estrangeira também são motivos de consulta.

Projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira para Exposição Mundial de Lisboa, em 1998, o edifício é inspirado nas tipologias da arquitetura portuguesa. Foi um dos locais mais visitados da Expo e hoje é um dos ex-líbris do Parque das Nações e local de reuniões políticas internacionais. O impressionante "lençol de betão" suspenso no exterior empresta ao conjunto um singular toque de modernidade. Com esta obra a cidade ganhou mais um monumento.