Maravilhosa e extensa língua de areia limpa, de águas transparentes, ideais para os adeptos da pesca desportiva. Dispõe de chapéus de palha harmoniosamente alinhados e vários restaurantes e bares de praia. O acesso ao areal faz-se de barco por 1,50 euros (ida e volta). Situada em frente a Cabanas, uma aldeia de pescadores de atum que ainda não perdeu a sua identidade, podem ver-se os barcos fundeados que guardam as armadilhas para a pesca do polvo e as redes para a pesca artesanal do tresmalho.

Praia situada numa aldeia de pescadores, incrustada num pequeno vale com paisagem paradisíaca. Situada entre falésias, é cortada ao meio pela ribeira de Ceixe, que separa o Alentejo do Algarve. Construíram-se barreiras no areal para tentar fixar as dunas. A água é fria, muito batida, mas com excelentes condições para o surf e passeios de canoa. Existem alguns restaurantes onde são servidos pratos típicos. Aconselha-se um passeio pelo centro de Odeceixe, uma viagem no comboio turístico ou uma passagem no Miradouro da Ponte Branca.

No restaurante Latas, em Freixo de Espada à Cinta, serve-se comida tradicional num ambiente moderno e arejado. A sala remodelou-se, com apontamentos fotográficos a lembrarem outros tempos e que servem de enquadramento perfeito para os sabores que saem da cozinha. Todas as mesas oferecem queijo e presunto como entrada, seguindo-se nas preferências da carta a tradicional posta, a costeleta de vitela e ainda uma espetada de carnes mista. Nas sobremesas destaca-se o leite-creme, queimado segundos antes de ir para a mesa, como manda a tradição.

Para se falar deste restaurante é preciso começar com uma informação muito importante: a reserva é essencial, pois a sala de comidas é demasiado pequena para o número de pessoas que aqui pretendem deliciar-se. Ganhou a sua fama com os petiscos. Mas rapidamente se alargou para os pratos principais e sobremesas. A decoração é bem simples, lembrando o interior de uma casa particular. Pratos como a cabeça de xara, os torresmos de rissol, a sopa de cação, os pezinhos de coentrada e a perdiz em repolho são verdadeiros tesouros.

O restaurante Os Maias, em Couço, Coruche, é uma casa ribatejana, de ambiente familiar e acolhedor, conhecido pela confecção de pratos regionais, seguindo receitas antigas. Com uma decoração agradável, dedicam-se a confecionar partos típicos da localidade de Couço. Merecem destaque a sopa de feijão frade e a sopa de feijão com couve e petinga, bem como a carne de porco com migas. Prove ainda o bucho de porco recheado à moda antiga e o bolo de batata doce. Ou então os bolinhos de pinhão.

O Restaurante Museu do Arroz abriu as suas portas em junho de 1996, nas instalações da antiga fábrica de descasque de arroz da Comporta. Esteve encerrado algum tempo para reestruturação do edifício, tendo reaberto com uma excelente área de terraço com vista para os arrozais. Nessa reforma foi ainda criada uma zona de mezanino, com vista para a sala, que na época de verão recebe sushi e que no resto do ano pode ser utilizado como zona mais privada para grupos até cerca de 40 pessoas.

Nas faldas da Serra da Cabreira, depois de se admirar a saliência rochosa da montanha conhecida como Nariz do Mundo, é altura de entrar no restaurante que adotou o nome desta atração turística e provar a sua comida regional. Rústica, com paredes de granito, e ambiente acolhedor, a casa tem como trunfos a chanfana de cabra bravia e os assados na brasa - a vitela, costeletões de novilho e bacalhau com batatas a murro. No inverno há cozido à portuguesa. Para finalizar a refeição tem de provar o bolo de mel e as rabanadas.

No restaurante "Nau Palatina", em Sintra, os petiscos são, na sua maioria, servidos em pequenas porções sobre uma fatia de pão de janas (€1,50) ou à dose (até €6,90), para partilhar. A lista é variada e inclui secretos, muchama de atum, polvo assado com tomilho, ovos rotos com linguiça, além das alternativas vegetarianas, como as pataniscas de lentilhas ou a nau de abóbora com especiarias. O chá é um dos pontos fortes da casa, mas talvez o vinho a copo aqui servido acompanhe melhor estas tradicionais iguarias.

O restaurante O Abílio, em Coimbra, fica na Alta da cidade, pertinho do famoso Penedo da Saudade. Eis um local que preserva o espírito verdadeiro da tasca portuguesa. Não vai em requintes nem em artimanhas decorativas. É, depreende-se, genuíno, com bons sabores e comida em quantidade a baixo preço. Toda a comida é caseira e, se quiser uma sugestão, vá pelo bacalhau grelhado. A refeição fica €6. A grande dificuldade que terá é arranjar lugar, já que a casa é pequena e enche depressa.

O restaurante O Arcada, localizado perto da barragem de Safara, em Moura, é um espaço rústico, com duas simpáticas salas onde poderá provar a gastronomia típica alentejana. Os tectos em arcada e as paredes caiadas de branco dão um aspecto rústico e acolhedor ao local, um bom complemento à deliciosa ementa. As migas de espargos com mista de porco preto, a sopa da panela, o cozido de grão e a açorda de bacalhau à alentejana, bem como o ensopado de borrego à pastora, são as especialidades da casa.