O restaurante Cantarinha do Guadiana, em Alcoutim, fica no lugar de Laranjeiras, bem encostada ao rio e com Espanha à vista. Os pratos, entre o Alentejo e o Algarve, são dignos representantes da cozinha regional. O ensopado de enguias (na época), as migas com carne de porco, as sopas de tomate com ovo escalfado e o bife de atum à algarvia são algumas das especialidades da casa.Na época da caça, o coelho frito, à caçador ou com arroz e o javali estufado estão disponíveis, mas apenas por encomenda.

O restaurante Canto da Doca, localizado à saída da doca da Horta, a caminho do Porto Pim, apresenta uma decoração baseada em temas náuticos. Distribui-se por duas salas de refeição (no rés-do-chão e no primeiro piso) e tem a particularidade de servir a generalidade dos seus pratos numa pedra de lava quente, acompanhados por diversos molhos. Os clientes são os próprios "cozinheiros": podem escolher se os ingredientes ficam mais ou menos passados ou que tipo de molhos utilizar. Certamente uma alternativa para quem se desloca à Ilha do Faial.

O serviço de restaurante e cafetaria do Cor de Tangerina privilegia a vertente ovo-lacto-vegetariana, e a utilização de produtos naturais, de origem biológica e também de Comércio Justo. É neste espaço situado em frente ao Paço dos Duques que se fabricam quase todos os produtos servidos à mesa, com ênfase especial no pão, produto que se encontra atualmente em fase de certificação como produto biológico. Atividades paralelas são frequentes e para todos os gostos, como exposições de pintura e fotografia, workshops e venda de roupas biológicas.

Restaurante que pertence à Associação Etnográfica e Social do Montemuro, composto por duas simpáticas salas onde poderá saborear pratos típicos da região. Nas entradas o destaque vai para as rodelas de salpicão. Siga depois para o bacalhau de cebolada, as trutas de escabeche ou, o prato da casa, arroz de feijão com salpicão. Aos domingos é ainda servido o emblemático cabrito assado em forno de lenha. Feijão com couve e carne fumada e entrecosto cozido com moira, receitas antigas e tradicionais, fazem também parte do cardápio.

Um dos locais fashion do Grande Porto, este é um sítio para comer, ver e ser visto. A decoração, cosmopolita e informal, ajuda a criar um ambiente muito agradável. O nome não engana, mas as excelentes propostas italianas são complementadas com várias sugestões da gastronomia tradicional portuguesa. Uma extensa lista de entradas, entre carpaccios e tártaros, preparam a chegada de diversos pratos de peixe e de carne. E não se esqueça das pastas nem das pizzas, parte substancial da carta deste restaurante e com selo de garantia e qualidade.

O restaurante Dom Sancho, na aldeia de Sortelha, ocupa o primeiro andar de um antigo edifício, onde o estilo rústico foi preservado. Com quase uma década de portas abertas, orgulham-se de servir pratos centenários, cujas receitas foram aprimoradas por inúmeras gerações familiares. Na altura certa servem afamados pratos de caça, merecendo destaque o arroz de lebre, o veado guisado, a perdiz estufada e o javali guisado. No resto do ano há sempre caldeirada de cabrito. O tradicional arroz doce, as farófias e o leite-creme brilham nas sobremesas.

O restaurante Dom Sesnando fica no centro de Penela e desde sempre se assumiu como um espaço onde a cozinha regional é elogiada e, acima de tudo, divulgada a quem os visita. Nesta casa há empenho em utilizar produtos típicos, muitos deles em combinações improváveis, mas sempre com bons resultados. Nos clássicos da carta podemos encontrar o cabrito assado com batata e grelos, a chanfana e ainda o bucho regional. Não deixe de provar o queijo do Rabaçal gratinado com mel, nem os crepes com mel e noz.

Restaurante com um conceito arrojado, totalmente baseado no fogo, que enaltece as origens da cozinha e deste primitivo método de confecção. Aqui, o fogo é a base das criações gastronómicas, e o seu elemento único. Lenha, caruma, palha, pinhas e brasas são as várias formas que permitem que todos os pratos disponíveis, quer na carta, quer no menu de degustação que muda semanalmente - ou ao ritmo que a natureza e a disponibilidade dos produtos assim o exigem -, sejam elaborados sem recurso a tecnologias modernas, gás ou mesmo eletricidade. E tudo preparado ao momento.

O restaurante Encosta do Castro, em Fornos de Algodres demonstra a sua vocação tradicional mal se chega ao estacionamento, decorado que está o edifício com vários utensílios campestres de outros tempos. Serve, essencialmente, almoços, oferecendo apenas duas opções diárias. Convém verificar antes de ir, mas pode ter a certeza de que ao domingo há sempre cozido à portuguesa. Nos restantes dias a ementa alterna entre a vitela estufada e o cabrito grelhado, entre o borrego e o bacalhau podre. Tem sempre arroz doce para terminar a refeição. Conte também com preços módicos.

Mais do que uma refeição recheada de sabores quentes, o Real Indiana transporta-nos até à Índia numa atmosfera de sabores, aromas e sonoridades genuinos. Neste que é o quarto restaurante da marca em Portugal, a decoração cabe também ao arquiteto habituado a conceber os interiores do grupo. Paulo Lobo fundiu ambientes orientais com os conceitos de modernidade e exclusividade. Além do ambiente inspirador e da localização privilegiada, aqui pode contar com o know-how da verdadeira cozinha tradicional indiana. Ao almoço, dispõe de menu executivo a €9,90.