Rua urbana construída na primeira metade do século XVI, apresentando por isso muitas características renascentistas. Trata-se de uma via larga, comprida e retilínea, com 460 metros de comprimento e 12,5 metros de largura. Inicia no Mosteiro de Santa Cruz e termina na Ladeira de Santa Cruz. Era nesta zona que se localizavam, antigamente, os Colégios Universitários.

Trata-se de um edifício representativo de uma arquitetura civil residencial. Caracteriza-se por uma enorme profusão decorativa e, em obediência aos parâmetros definidos pelo prémio Valmor, manifesta uma confluência de estilos, desde o clássico até ao gótico, passando pela renascença. Nota especial para os azulejos, de gosto Arte Nova, que decoram o tímpano dos frontões.

Ermida de arquitetura popular, sendo modesta e com grossa alvenaria rebocada. É valorizada pelos dois portais esculpidos em mármore branco e jambas de tipo de corda saliente. Salientam-se também os frescos do século XVII e inícios do século XIX na abóbada da capela-mor. É também conhecida por Capela do Senhor das Chagas ou Senhor dos Passos.

Ermida construída no século XVIII, constituída pelo corpo do templo e pela sacristia em anexo. O interior é revestido por azulejos policromados até meio da parede, sendo o resto preenchido por pinturas de motivos florais e geométricos. De realçar os seis retábulos, o frontal do altar-mor de pedra mármore e um alto relevo do século XVIII.

A freguesia de São Pedro da Afurada é conhecida pela sua tradição piscatória. Neste bairro de pescadores, decorre todos os anos, a 29 de junho, a romaria ao seu padroeiro, São Pedro. A estátua em bronze sobre um pedestal de granito, que se encontra na rua de Vasco da Gama enquadra-se nesse espírito de veneração ao padroeiro dos pescadores.

Edifício revestido com painéis de azulejos da Fábrica da Fonte Nova (1916), que reproduzem informação sobre os principais monumentos da região e do país. Possuem uma excecional qualidade, não só pela qualidade artística como também pela sua qualidade informativa e pedagógica. Remonta ao século XIX e, apesar do seu estilo modernista, obedece à tipologia da chamada "Casa Portuguesa".

Esta fonte tem uma história curiosa. Foi demolida para serem construídos dois estabelecimentos. Para substituir a fonte, a Câmara mandou colocar um pequeno chafariz de pedra. Anos mais tarde, os estabelecimentos desapareceram e foi reconstruída a fonte com a sua configuração original. Esta fonte é toda em granito. No centro da mesma há uma concha. Nas extremidades do tanque estão colocadas duas bicas.

Fonte construída em 1898. Dessa altura pouco subsiste, com exceção da taça com três gárgulas de bronze fundido e da empena de embrechados, onde se afixou a lápida marmórea evocadora a dizer: "Esta fonte e aqueduto respetivo foram construídos por subscrição popular em 1898." Sofreu alterações nos últimos anos, perdendo os marcos circulares de pedra, que a protegiam das cargas dos carroções.

Infraestrutura concluída em dezembro de 2008, garantindo à cidade de Portimão uma espaço com uma programação continuada e regular de eventos culturais de excelência. O edifício do palácio oitocentista Sárrea Prado foi adaptado, conseguindo-se um espaço cultural moderno, polivalente, equipado com todos os requisitos técnicos para o teatro, a música, a dança, o novo circo e outras performances artísticas multidisciplinares.

Trata-se de um Centro Interpretativo da Alcáçova de Santarém, actualmente ocupada pelo Jardim das Portas do Sol, que apresenta os mais antigos e mais importantes vestígios da ocupação humana de Santarém. A sala de exposições conta com uma combinação das tradicionais vitrinas com uma componente multimédia, bem como uma montra interactiva com algumas explicações nas próprias ruínas romanas.