As primeiras referências ao mosteiro remontam a 994 no testamento do Abade Randulfo, fugido de um mosteiro mais a Sul durante as incursões de Almançor. Embora a igreja original não corresponda ao atual templo românico, a sua arquitetura deixou marcas na construção que viria a ser erguida no século XIII, pelo que denota um estilo de transição do românico para o gótico. D. Henrique doou o mosteiro à família de Ribadouro, da qual provém Egas Moniz que, por sua vez, lega metade da sua fortuna ao mosteiro para ali ser sepultado. Na igreja encontra-se então o túmulo de Egas Moniz, …

Museu criado em 1948 por iniciativa de Abílio Miranda, seu primeiro diretor. Possui diversas coleções de arqueologia constantemente enriquecidas com o espólio de escavações na área do município, que começaram a ser reunidas no final de oitocentos. O visitante poderá desfrutar neste espaço museológico das cinco salas temáticas da exposição permanente dedicadas à Identidade, ao Território, à Arqueologia, aos Ofícios e à Terra e Água.

Estação situada nas colinas do Bárrio e junto à antiga Lagoa da Pederneira. É testemunho de uma ocupação humana que se prolonga entre os séculos I e IV, apresentando vestígios de fornos de telha e tijolo. O espólio desta povoação pode ser apreciado no Museu Monográfico de Bárrio.

Ermida do Século XVII, de arquitetura seiscentista. Também conhecida como Ermida do Bom Jesus do Calvário de Cós, possui nave única com cobertura em abóbada de berço, uma capela-mor e dois andares laterais dedicados a Santa Rita e à Senhora da Piedade.

Antiga adega (Adega do Olival Fechado, existente desde os finais do séc. XIX), que em 1966 deu lugar ao museu. Aqui poderá conhecer a história do vinho e apreciar a exposição de alfaias agrícolas, máquinas e objetos ligados à vinicultura. Possui um espólio com mais de 10 de mil peças móveis, de tipologias diversas como enologia, etnologia, tecnologia tradicional, arqueologia industrial, artes gráficas, plásticas e decorativas.

Fundado no século XIII pelo abade de Alcobaça, o Mosteiro de Santa Maria de Coz foi um dos mais importantes conjuntos monásticos da região e o mais importante mosteiro do ramo feminino da Ordem de Cister. A construção atual, de uma simplicidade impressionante, deriva de trabalhos realizados sobretudo no séc. XVII. O aspeto sóbrio do exterior do edifício contrasta com o interior barroco. A igreja com cerca 50 metros de comprimento revela a grandeza do velho mosteiro e possui tetos com caixotões de madeira, azulejos dos séculos XVII-XVII e altares em talha dourada.

Depois de mais de um século de atividade, a empresa Raul da Bernarda decidiu abriu as portas do museu ao público no ano de 2000, por iniciativa própria, sendo possível, desde então, conhecer a história da fábrica de faiança mais antiga de Alcobaça. Para além da "Coleção de Cerâmica Raul da Bernarda" existe ainda a exposição “Os Trajes do Rancho do Alcoa, alusivos à louça de Alcobaça” que retrata a memória histórica, etnográfica e artística da cidade.

Construído pelos monges de Cister entre 1178 e 1254, o Mosteiro é formado por três corpos: a Igreja e as Alas Norte e Sul, onde, respetivamente, se situavam os aposentos dos reis e da corte em visita, e as residências do Abade e dos Monges. Da fachada original conservam-se as ameias na cobertura lateral, o portal gótico e os janelões laterais. A Igreja é a maior de Portugal e lá encontra os túmulos de D. Pedro I e de D.ª Inês de Castro. Destacam-se ainda o Deambulatório e a capela de S. Bernardo, Capelas das Relíquias e do Senhor dos …

Instalado numa elevação com cerca de 70 metros, a oeste do mosteiro, o castelo de Alcobaça foi mandado edificar por D. Afonso Henriques em 1147, sobre as presumíveis ruínas de uma fortificação do século VI. Várias vezes arrasado na época da Reconquista, D. Sancho ordenou a sua reconstrução para abrigar os monges alcobacenses e a população em caso de ataque. Depois de sofrer vários abalos sísmicos, acabou por servir de prisão no tempo dos Filipes.

A Câmara Municipal de Santarém ocupa atualmente este belo palácio, notável exemplar da arquitetura civil solarenga do XVII. O imóvel foi adquirido em 1954 a herdeiros do capitalista Eugénio de Carvalho e Silva, que lhe dá o nome. Edifício de linhas clássicas, apresenta uma fachada elegante e sóbria, com janelas de sacada e características molduras setecentistas. No interior, realce para o “Salão Nobre” e para a “Sala das Virtudes dos Vereadores” com painéis de azulejo do século XVIII.