Dedicada a São Salvador, a igreja matriz de Santa Cruz resultou da recuperação da Capela das Almas, do século XVII, a qual já se baseara numa outra construção do início do século XVI, na sequência do terramoto de 1748. Apresenta influências do gótico mendicante e, no seu interior, destacam-se os retábulos de talha dourada barroca e neoclássica e vestígios de pinturas nos pilares.

Monumento religioso composto por nave, capela-mor, sacristia e sala anexa. A fachada é em granito e tem adossada uma torre sineira dupla. Foi reedificada no século XVIII, facto que lhe conferiu características chãs. Na década de 60 do século XX foi construída nova capela-mor, sacristia e dependências anexas. Os azulejos da capela-mor e as imagens do altar são de fabrico moderno.

Templo construído no século XIII, foi completamente reconstruído no século XV e remodelado nos séculos XVI e XVII. A fachada, ladeada por uma torre sineira, é constituída por um pórtico com um frontão encimado pela Cruz de Malta. Salientam-se os azulejos do século XVIII, a talha do século XVII, a estatuária dos séculos XV e XVI e a decoração quinhentista do exterior da capela-mor.

A construção da igreja primitiva iniciou-se no final do século XVII. Considerada insuficiente para a afluência de fiéis, sofreu ampliação desde meados do século XVIII até às primeiras décadas do século XIX, altura em que foi concluída a fachada. Os azulejos que revestem as paredes da capela-mor e a abóbada, reconstruída após o terramoto de 1755, são do século XVIII. De realçar a ornamentação interior com talha rococó.

Interior de nave única com abóbada de berço e coro sobre a galilé. Todo o corpo da igreja é revestido de azulejos. O teto da capela é todo pintado, sendo os painéis divididos por tarjas apresentando dísticos. Da primitiva capela gótica já não restam vestígios visíveis. A primitiva capela foi fundada por volta de 1226 e totalmente remodelada nos séculos XVII e XVIII.

Igreja do tipo fortaleza, cuja planta foi influenciada pelas igrejas de peregrinação do Caminho de Santiago. A construção do templo atual foi iniciada em 1162, depois da destruição do antigo, em 1117, por ataques muçulmanos à cidade. No século XVI, a igreja foi revestida com azulejos hispano-mouriscos. Tendo sofrido várias remodelações durante os séculos, apresenta características de arquitetura românica, gótica, renascentista, mudéjar e maneirista.

Igreja barroca datada do século XIII, constituída por uma nave retangular, uma capela-mor quadrangular com sacristia, um anexo e um batistério. A fachada principal em empena encontra-se truncada com uma dupla sineira e um portal de arco pleno com aduelas regulares. No interior, destaque para os retábulos de talha maneirista e barrocos de estilo joanino. Foi construída no século XIII e reconstruída no século XVI.

Conjunto composto por igreja e convento. A igreja é do século XVII e o convento do século XVIII, embora este último nunca tenha sido terminado. Possui dois sinos, uma cruz luminosa e um pequeno painel de azulejos (1940) alusivos à Virgem Maria. Situa-se num morro alto, obtendo-se, assim, uma vista panorâmica para os arredores da cidade. É propriedade privada.

Igreja medieval de uma só nave, com inscrições góticas. A fundação deste templo está ligada à Rainha Santa Isabel. As paredes da nave e o arco triunfal encontram-se revestidos com azulejos do século XVII e os da capela-mor são do tipo enxaquetado. Destaque para o púlpito, datado de 1544, para as pinturas do século XVI e para o retábulo do século XVII.

Igreja construída no século XVII, com fachada barroca com legendas de versículos e abóbada em pedra esquartelada, de berço. No interior, destacam-se os altares cobertos de rica talha dourada, valiosos painéis de azulejos e púlpito. Reza a lenda que existem três galos esculpidos em alto-relevo na fachada da igreja, mas se dois são fáceis de encontrar o terceiro pouca gente o consegue descobrir.