Templo edificado em 1512 e que sofreu reformas no século XVIII. O primitivo traçado maneirista é animado pela combinação barroca da fachada, do século XVIII, e pelo acrescento de alguns pormenores revivalistas do século seguinte. A par da imaginária, evidencia-se a pia de água benta, de estilo manuelino.

Igreja manuelina de planta longitudinal, caraterística dos pequenos templos no Baixo Alentejo durante o reinado de Dom Manuel I. Destaque para a qualidade plástica do portal principal e as abóbadas de cruzaria de ogivas com chaves e mísulas de cantaria, numa das quais se insere a cruz da Ordem de Santiago.

Igreja composta por nave, sacristia e dependências que se destaca por ter: um altar-mor em talha dourada, os painéis de azulejos figurativos e geométricos do século XVIII, o pórtico renascentista e a janela gótica. As pinturas do teto da nave são da autoria de Joaquim Silva Motta.

Templo de nave única reconstruído em 1595 e reformado após o terramoto de 1755. Destacam-se os azulejos azuis e brancos enxaquetados, a pia batismal seiscentista (proveniente da Igreja da Várzea), a talha dourada, as pinturas do teto com cercadura policroma, as lápides e esculturas antigas e as pinturas do altar-mor.

Esta igreja foi erguida pela Confraria da Misericórdia de Vila Ruiva, fundada em 1751. Na igreja e casas anexas funcionava não só a igreja mas também hospital que albergava peregrinos e doentes. O interior da ermida é desprovido de ornamentação com planta retangular e capela-mor quadrangular.

Igreja rural românica mas já com portais e janela da capela-mor góticos, fundada em 1152 pela rainha Dona Mafalda. Da época românica mantêm-se, apenas, vestígios, nomeadamente a cachorrada e o pórtico com colunas e capitéis decorados. Possui uma torre, retangular e coroada de merlões piramidais.

Fachada decorada com pórtico ladeado por emblemas, com três janelas, rematadas por frontão curvo, onde merecem destaque a imagem em granito da rainha Santa Isabel, de São Francisco e a de Santo António. No interior destacam-se os óleos seiscentistas. O altar da capela-mor é de talha dourada joanina.

Antigo convento masculino dos religiosos reformados da Ordem de São Francisco, fundado em 1527. Em termos arquitetónicos, a Igreja sofreu profundas alterações, principalmente no ano de 1725. No interior, destaque para os retábulos em talha, trazidos do Convento de Seiça, e o coro-alto com pinturas da vida do padroeiro.

Mamoa pouco visível na paisagem, localizada a poucos metros da estrada que liga Pitões a Tourém, pertencente à Necrópole Megalítica do planalto da Mourela. Apresenta cerca de 13/14 metros de diâmetro máximo, uma depressão central acentuada, um “tumulus” baixo em terra, não sendo visíveis vestígios de dólmen.

A referência documental mais antiga data 1079, desde os meados do século XII pertencia aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. A Igreja conserva elementos da construção românica como as arcadas da fachada ocidental. É de destacar a quantidade de epígrafes e de arcas tumulares datáveis entre os séculos XI e XIV.