Após o terramoto, o marquês de Pombal promoveu a abertura de botequins, sendo o Martinho da Arcada o mais antigo (1782). Situado numa das arcadas da Praça do Comércio, o interior do café dá uma imagem muito aproximada daquilo que seria o traçado dos estabelecimentos da época. Hoje, naquele que era o café preferido de Fernando Pessoa, decorrem, habitualmente, espetáculos de música e poesia. Ainda recentemente foi criada a Associação Pessoana dos Amigos do Martinho da Arcada, com o propósito de dinamizar o espaço e divulgar a obra do poeta.

Majestoso edifício com cinco pisos onde funciona o Banco de Portugal.

Casa provavelmente datada do início do século XVIII, com uma planta longitudinal simples com dois pisos, apresentando, ao centro, um cruzeiro de fachada composto por uma base e uma cruz latina, datado de 1777. Apresenta linhas sóbrias, destacando-se o remate em friso e cornija, rasgado por janelas.

Da primitiva igreja fundada por D. Afonso Henriques subsistem, no exterior da abside, restos da primitiva construção. Foi reconstruída após o terramoto de 1755. No interior evidenciam-se três pinturas sobre madeira de meados do século XVI.

Localizado na Quinta da Regaleira, e composto por um conjunto de galerias subterrâneas, este poço tem este nome porque aqui tinham lugar os rituais de iniciação à maçonaria. A escadaria é constituída por nove patamares separados por lanços de 15 degraus cada um, invocando referências à Divina Comédia de Dante. Diz-se ainda que terá inspirado J.K. Rowling, a autora da saga Harry Potter.

Pequeno núcleo museológico dedicado à temática do “Vinho dos Mortos”. Foram as Invasões Francesas que vieram originar o aparecimento deste que hoje é um verdadeiro ex-libris de Boticas. Foi durante a 2ª Invasão Francesa (1808) e em face do avanço das tropas comandadas pelo General Soult, que na sua passagem tudo saqueavam, pilhavam e destruíam, que a população de Boticas, para tentar defender o seu património, decidiu esconder, enterrando, o que tinha de mais valioso. O vinho foi enterrado no chão das adegas, no saibro, debaixo das pipas e dos lagares. Mais tarde, depois dos franceses terem sido expulsos, os …

O Museu Rural de Boticas, integrado na rede de pólos museológicos do Ecomuseu de Barroso, procura mostrar aos visitantes o que caracteriza o concelho de Boticas, evidenciando aspetos específicos da cultura material e da imaterial, de maneira a mostrar as formas de vida praticadas, a interação do Homem com o meio envolvente a nível físico e espiritual e a cultura local nas suas diversas manifestações. Este polo encontra-se instalado numa antiga unidade agrária que integrava uma casa senhorial de três pisos e, separado por um pátio, uma adega com lagar onde funciona uma loja de venda de artesanato.

Este Convento foi construído no século XIV, a mando do rei Dom João I. Apresenta influências maneiristas e, no interior, destacam-se as celas dos frades, a cozinha e o refeitório.

Edifício composto por dois pisos, mandado construir pelo Rei Consorte D. Fernando, em 1870, para a sua segunda mulher, condessa de Edla. Trata-se de um exemplar de arquitetura romântica com decoração revivalista, neomanuelina, destacando-se os materiais que utiliza: a cortiça e a madeira. No interior, são visíveis influências árabes na requintada decoração com a utilização de formas geométricas.

Construído em 1890 pela mão do arquiteto José Luís Monteiro, apresenta uma mistura de neogótico e neo-românico. O interior foi decorado por Luigi Manini, arquiteto e pintor de renome. O local onde se insere, a encosta norte da serra de Sintra, ajudam a criar a mística irreal do local.